Correio do Bem

Sirlei precisa de uma máquina de costura

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Foto: Patrícia Vieira

Com dificuldades de recolocação no mercado de trabalho, Sirlei Aparecida Rosa, de 51 anos, faz artesanato de patchwork e uma vez por semana trabalha como diarista para sobreviver. Morando sozinha em uma edícula, no terreno dos pais, ela sobrevive do que arrecada com a venda de panos de prato, trilhos de mesa e agora, enfeites de Natal. Cada produto é comercializado ao valor de R$ 20 a R$ 25, o que gera uma renda aproximada de R$75 a cada 15 dias.

É no CL Correio do Bem que tem o objetivo de ajudar na transformação dos pequenos que Sirlei vê a oportunidade de transformar um sonho em realidade, além de aumentar sua produção de panos e incrementar a renda mensal. Ela precisa de uma máquina de costura para patchwork para atender aos pedidos. “Pode ser uma máquina usada, desde que ofereça boas condições de uso”, disse ela, explicando que uma nova custa em torno de R$ 3 mil e com o que ganha não tem condições de comprar.

Sirlei conta que nunca pôde trabalhar de carteira assinada, pois precisava cuidar de sua filha acamada. Segundo, ela, ainda quando era bebê, a filha teve um problema sério de saúde em decorrência de uma meningite. Como ficava a maioria do tempo em casa cuidando da filha, e precisava de dinheiro, aproveitou os intervalos para se aperfeiçoar com artesanato. “Minha filha morreu com 28 anos. Faz um 1 ano e 4 meses,” afirma.

Pedidos ainda não atendidos

Ao longo dos últimos meses, o Correio Lageano vem publicando histórias de pessoas que querem investir no futuro e, também, de outras que querem ajudar a transformar vidas. Tudo isso por meio do projeto CL Correio do Bem. Nesse período, alguns sonhos se realizaram. Outros, ainda não. Acompanhe os pedidos que não foram atendidos pelo portal clmais.com.br.

Se você quer contribuir com quem precisa de auxílio para iniciar ou melhorar o seu negócio, pode entrar em contato com o CL pelo número 3221-3343.

  • Ana Cristina Wiggers deseja uma máquina de fazer salgados e um curso de gastronomia. O filho dela, Ronald, foi quem escreveu a história da mãe no site do Correio do Bem.
  • Deise Maria Alves Inácio, de 48 anos, quer uma máquina digital de tricô. Este é o seu sonho pessoal e profissional. Aproveitando que a cidade está em uma das regiões mais frias de Santa Catarina, quer fazer tricô e vender de forma especializada às pessoas com deficiência.
  • Ivanka de Oliveira, de 34 anos, desempregada, quer investir em seu próprio negócio. Seu maior sonho sempre foi ser mecânica, uma profissão, segundo ela, de valor e que requer muito preparo e dedicação.
  • Osvaldino Mauro Rodrigueiro tem 47 anos, com o curso de operador de empilhadeira ou equipamentos para a cozinha, Osvaldino acredita que a família pode recuperar a estabilidade financeira.
  • Rosa dos Santos Córdova tem 71 anos, é pensionista do INSS e passa por alguns apertos financeiros, mas, mesmo assim, não desanima. Tanto é que deseja se tornar empreendedora do ramo de artesanato. Por isso, precisa aprender mais técnicas de crochê.
  • Liberaci Ribeiro Luchtenberg, de 53 anos, desempregada desde o início deste ano, resolveu montar seu próprio negócio. Para ajudar na renda mensal da família, ela  começou a trabalhar como manicure e pedicure, e precisa de uma autoclave portátil. 
  • Helaini Haro de Souza, de 28 anos, descobriu, há um ano, sua paixão pela costura. Moradora de São Joaquim, a jovem, que é evangélica, começou a costurar saias para as mulheres de sua igreja. Foi assim que ela se apaixonou pelos cortes, desenhos e linhas. Mas para isso ela precisa de uma máquina overlock e uma reta. 
  • Cristiane Beatriz de Sousa, de 35  anos, é apaixonada por costura, sonha em ganhar uma máquina de costura para incrementar a renda familiar e também ajudar a levantar sua autoestima, já que faz tratamento contra depressão. Ela tem curso de corte e costura, e também já trabalhou como costureira em uma facção.
  • Robson Aguida Pereira, de 40 anos, trabalha há 12 anos com material reciclável (plásticos, vidro, papel e metal). Ele precisa de uma prensa para auxiliar e agregar valor em seus materiais.
  • Leticia Oliveira Ferino. Sempre teve vontade de costurar. Só que para isso, ela quer um curso profissionalizante de corte e costura.
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