Correio do Bem

CL Correio do Bem encerra inscrições

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Foto: Patrícia Vieira

Transformar sonhos em realidade, algumas vezes, é uma tarefa muito difícil, mas certamente garante a satisfação pessoal. Foi com esse objetivo que o Correio Lageano, ao comemorar seus 80 anos de trabalho em prol da Serra Catarinense, programou várias atividades para celebrar a data. Entre elas, o CL Correio do Bem.

A ação, lançada em primeiro de maio e finalizada dia 28 de outubro, conectou quem precisava melhorar seu trabalho ou ampliar sua renda a quem podia contribuir nesse processo e ajudar a transformar vidas. Durante esses meses, o CL publicou na edição impressa muitas histórias de quem sonhava com essa mudança. Histórias de vida que comoveram. 

Inúmeras inscrições chegaram à redação por meio do Portal CLMais e de cartas depositadas em urnas que estavam distribuídas em sete pontos pela cidade de Lages. Os pedidos incluem desde cursos profissionalizantes em diversas áreas, máquinas de costura e tricô, forno elétrico, autoclave portátil para manicure, prensa para material reciclável. Tudo isso com o objetivo de incrementar a renda de quem solicitou. 

Ao todo, foram 44 pedidos selecionados. 22 dessas histórias foram publicadas nas edições impressas e, nove delas tiveram seus pedidos atendidos até agora. Isso porque outros pedidos selecionados até a data limite (28 de outubro) ainda serão publicados nas próximas edições do CL. Ou seja, as inscrições acabaram, mas muitos sonhos ainda podem ser realizados com a solidariedade típica dos serranos. A seguir, conheça a história de Josiele.

Josiele precisa de um forno elétrico

Um sonho empreendedor, alimentado pelo desejo de voltar a ter seu próprio negócio. Assim se resume a vida de Josiele Veloso, de 32 anos, casada, mãe de três filhos, de 10, 7 e 2 anos.

Desempregada desde que nasceu seu terceiro filho, morando de aluguel e com dificuldades em se recolocar no mercado de trabalho, ela trabalha como revendedora de produtos de beleza. O marido atua como motorista de aplicativo. Com o que arrecadam, mal dá para custear as despesas da casa.

Mesmo com todas as dificuldades enfrentadas, Josiele não desiste de seu maior sonho: voltar a ter seu próprio negócio. Há algum tempo, ela produzia sorvetes e geladinho. Mas por motivos familiares precisou mudar de cidade. Com isso, acabou se desfazendo dos equipamentos, como freezer e batedeira que usava para preparar os sorvetes.

Hoje, com o que ganha não é suficiente para comprar os eletrodomésticos necessários.

Pensando nisso, ela teve a ideia de fazer bolos no pote para vender. Só que mesmo assim, ainda precisa de um forninho elétrico. “Isso é só o primeiro passo para voltar ao que era antes”.

Recentemente, com o que dinheiro que arrecadou com as vendas dos produtos de beleza comprou um forno usado por R$ 50. “Foi o que consegui comprar”, explicando que o eletrodoméstico é pequeno e, por isso, não permite a produção de bolos em escala.

Josiele vê o CL Correio do Bem como alternativa para reiniciar seu próprio negócio. “Minha intenção é gerar um capital de giro”, disse ela, afirmando que a intenção é começar com os bolos para, posteriormente, adquirir um freezer e uma batedeira para voltar a produzir sorvetes e geladinhos gourmet.

Pedidos ainda não atendidos

Ao longo dos últimos meses, o Correio Lageano vem publicando histórias de pessoas que querem investir no futuro e, também, de outras que querem ajudar a transformar vidas.

Tudo isso por meio do projeto CL Correio do Bem. Nesse período, alguns sonhos se realizaram. Outros, ainda não. Acompanhe os pedidos que não foram atendidos pelo portal clmais.com.br.

Se você quer contribuir com quem precisa de auxílio para iniciar ou melhorar o seu negócio, pode entrar em contato com o CL pelo número 3221-3343.

  • Ana Cristina Wiggers deseja uma máquina de fazer salgados e um curso de gastronomia. O filho dela, Ronald, foi quem escreveu a história da mãe no site do Correio do Bem.
  • Deise Maria Alves Inácio, de 48 anos, quer uma máquina digital de tricô. Este é o seu sonho pessoal e profissional. Aproveitando que a cidade está em uma das regiões mais frias de Santa Catarina, quer fazer tricô e vender de forma especializada às pessoas com deficiência.
  • Ivanka de Oliveira, de 34 anos, desempregada, quer investir em seu próprio negócio. Seu maior sonho sempre foi ser mecânica, uma profissão, segundo ela, de valor e que requer muito preparo e dedicação.
  • Osvaldino Mauro Rodrigueiro tem 47 anos, com o curso de operador de empilhadeira ou equipamentos para a cozinha, Osvaldino acredita que a família pode recuperar a estabilidade financeira.
  • Rosa dos Santos Córdova tem 71 anos, é pensionista do INSS e passa por alguns apertos financeiros, mas, mesmo assim, não desanima. Tanto é que deseja se tornar empreendedora do ramo de artesanato. Por isso, precisa aprender mais técnicas de crochê.
  • Liberaci Ribeiro Luchtenberg, de 53 anos, desempregada desde o início deste ano, resolveu montar seu próprio negócio. Para ajudar na renda mensal da família, ela  começou a trabalhar como manicure e pedicure, e precisa de uma autoclave portátil. 
  • Helaini Haro de Souza, de 28 anos, descobriu, há um ano, sua paixão pela costura. Moradora de São Joaquim, a jovem, que é evangélica, começou a costurar saias para as mulheres de sua igreja. Foi assim que ela se apaixonou pelos cortes, desenhos e linhas. Mas para isso ela precisa de uma máquina overlock e uma reta. 
  • Cristiane Beatriz de Sousa, de 35  anos, é apaixonada por costura, sonha em ganhar uma máquina de costura para incrementar a renda familiar e também ajudar a levantar sua autoestima, já que faz tratamento contra depressão. Ela tem curso de corte e costura, e também já trabalhou como costureira em uma facção.
  • Robson Aguida Pereira, de 40 anos, trabalha há 12 anos com material reciclável (plásticos, vidro, papel e metal). Ele precisa de uma prensa para auxiliar e agregar valor em seus materiais.
  • Leticia Oliveira Ferino. Sempre teve vontade de costurar. Só que para isso, ela quer um curso profissionalizante de corte e costura.
  • Sirlei Aparecida Rosa. Com dificuldades de recolocação no mercado de trabalho, ela faz artesanato de patchwork e uma vez por semana trabalha como diarista para sobreviver. Precisa de uma máquina de patchwork.
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