Correio do Bem
Vidas transformadas pelo negócio próprio
Mudar o mundo é impossível. Mas se cada um de nós fizer um pouquinho, juntos temos força para mudar a realidade de muitas famílias lageanas. Ajudar a transformar pequenos negócios e profissões, auxiliar no sucesso profissional e acompanhar essas mudanças, e unir pessoas que precisam de ajuda àquelas que podem oportunizá-las é objetivo do CL Correio do Bem, que continua transformando sonhos em realidade. Hoje, o Correio Lageano mostra algumas histórias de pessoas que acreditaram em seus potenciais e na oportunidade de transformação.
Catia
Uma dessas história com o sonho de empreendedor é o da Cátia Cilene Sprenger Rodrigues, de 42 anos. Em junho, com o objetivo de expandir seu negócio no ramo de culinária, inscreveu-se no projeto CL Correio Bem e pediu um forninho elétrico. Uma leitora do CL que preferiu não se identificar fez a doação. As vendas de bolo de porta foram colocadas em ação no dia 13 de julho. De lá pra cá, muitas conquistas e transformações estão acontecendo na vida da família de Cátia. Logo que ganhou o forninho, chegou a vender 29 bolos em apenas um dia. Hoje, esse número aumentou tanto que a produção ganhou um espaço próprio, denominado “Sala de Bolos”. Atualmente, são produzidos e comercializados cerca de 50 bolos por dia. Os valores variam de R$ 5 a R$ 8. Com a renda, já foi possível adquirir até uma batedeira planetária, já que a comum não resistiu a tanto trabalho e estragou. “Conseguimos comprar uma bateria planetária com a própria renda das vendas dos bolos.”
Vilmari
A pedagoga Vilmari Lourenço da Silva Muniz, de 50 anos, ganhou uma impressora e um computador. O advogado e vice-presidente do Hospital Infantil Seara do Bem, Wilson Ribeiro dos Santos, conta que ficou sabendo da história de Vilmari através das páginas do CL. Comovido com o caso, ele doou o computador. Já o monitor, foi doado pela MGTEK Soluções e Tecnologia.
Orlando
A história de Orlando Jorge Ferreira de Lima, foi publicada no Correio Lageano e, de lá pra cá, as coisas começaram a mudar. Como ele já tem uma máquina de churros, pediu os ingredientes para produzir e vender o doce. Uma leitora do jornal, que mora em Joinville, também contribui com a geração de renda de Orlando. Ela doou mais alguns ingredientes necessários para a produção dos churros.
Pedidos ainda não atendidos
- Ana Cristina Wiggers deseja uma máquina de fazer salgados e um curso de gastronomia. O filho dela, Ronald, foi quem escreveu a história da mãe no site do Correio do Bem.
- Deise Maria Alves Inácio, de 48 anos, quer uma máquina digital de tricô. Este é o seu sonho pessoal e profissional. Aproveitando que a cidade está em uma das regiões mais frias de Santa Catarina, quer fazer tricô e vender de forma especializada às pessoas com deficiência.
- Ivanka de Oliveira, de 34 anos, desempregada, quer investir em seu próprio negócio. Seu maior sonho sempre foi ser mecânica, uma profissão, segundo ela, de valor e que requer muito preparo e dedicação.
- Osvaldino Mauro Rodrigueiro tem 47 anos, com o curso de operador de empilhadeira ou equipamentos para a cozinha, Osvaldino acredita que a família pode recuperar a estabilidade financeira.
- Rosa dos Santos Córdova tem 71 anos, é pensionista do INSS e passa por alguns apertos financeiros, mas, mesmo assim, não desanima. Tanto é que deseja se tornar empreendedora do ramo de artesanato. Por isso, precisa aprender mais técnicas de crochê.
- Liberaci Ribeiro Luchtenberg, de 53 anos, desempregada desde o início deste ano, resolveu montar seu próprio negócio. Para ajudar na renda mensal da família, ela começou a trabalhar como manicure e pedicure, e precisa de uma autoclave portátil.
- Helaini Haro de Souza, de 28 anos, descobriu, há um ano, sua paixão pela costura. Moradora de São Joaquim, a jovem, que é evangélica, começou a costurar saias para as mulheres de sua igreja. Foi assim que ela se apaixonou pelos cortes, desenhos e linhas. Mas para isso ela precisa de uma máquina overlock e uma reta.
- Cristiane Beatriz de Sousa, de 35 anos, é apaixonada por costura, sonha em ganhar uma máquina de costura para incrementar a renda familiar e ajudar a levantar sua autoestima, já que faz tratamento contra depressão.
- Robson Aguida Pereira, de 40 anos, trabalha há 12 anos com material reciclável (plásticos, vidro, papel e metal). Ele precisa de uma prensa para auxiliar e agregar valor em seus materiais.
Como participar do CL Correio do Bem
O projeto quer ajudar a transformar pequenos negócios e profissões, auxiliar no sucesso profissional e acompanhar essas mudanças. O objetivo é unir pessoas que precisam de ajuda àquelas que podem contribuir para as transformações.
Se você é uma dessas pessoas que precisa de auxílio para iniciar ou melhorar o seu negócio, deposite sua carta em uma das urnas distribuídas em vários pontos da cidade, explicando qual o seu pedido. As cartas também podem ser cadastradas pelo Portal CLMais ou pelo e-mail clcorreiodobem@correiolageano.com.br.
Os pedidos serão analisados e, desde que atendam aos critérios do regulamento, serão divulgados no portal. Além disso, algumas das histórias serão publicadas em forma de matéria no jornal impresso, como a história da Camila.
Saiba onde estão as urnas do CL Correio do Bem
- Ponto de Leitura na Praça do Terminal Urbano, no Centro de Lages
- Setor Comercial do CL (Rua Coronel Córdova, Centro)
- Supermercados Kloppel (Rua Silvino Duarte Jr, Popular)
- Myatã (Av. Luís de Camões, Coral)
- Martendal (Rua São Joaquim, Copacabana)
- Hipermercado Big (Rua Getúlio Vargas, Conta Dinheiro)
- Banco do Emprego (Rua Sebastião Furtado, Centro)