Correio do Bem

Camila quer ser cabeleireira profissional e desenvolver trabalho social

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Foto: Patrícia Vieira

Ganhar um lavatório portátil! Este é o sonho de Camila Priscila Fatima de Jesus Maia, de 25 anos, que está se qualificando para se tornar uma cabeleireira profissional. Além da paixão pela profissão, deseja trabalhar com projetos sociais.

Casada e mãe de uma menina de 2 anos, mora de aluguel. O que o marido ganha como representante de produtos cosméticos não é suficiente para bancar o projeto de Camila, que montou uma pequena estrutura onde mora, para trabalhar como cabeleireira, mas o faturamento ainda é baixo. 

Com a esperança de encontrar uma vaga de emprego e poder montar seu próprio negócio, Camila acessou o Portal CLMais e foi surpreendida pelo anúncio do projeto CL Correio do Bem que faz parte da programação das comemorações dos 80 anos do Correio Lageano, a serem completados em outubro deste ano, e que visa a unir pessoas que precisam de ajuda àquelas que podem contribuir para transformar vidas. 

Camila se inscreveu contando sua história. Para dar o pontapé inicial ao seu projeto de montar um salão de beleza, Camila precisa de um lavatório portátil para cabeleireiro, além de produtos como xampus e condicionadores. O equipamento custa a partir de R$ 400. 

É através do CL Corrieo do Bem que Camila espera ter a oportunidade de melhorar a autoestima das pessoas. “Também quero possibilitar que as pessoas carentes tenham o dia da beleza para se sentirem mais confiantes e felizes, pois todos nós somos capazes, mas devemos quebrar essa barreira.” 

Projeto social

Camila explica que a ideia inicial do projeto é levar o salão de beleza pelo menos duas vezes por semana em escolas e nos bairros da cidade, realizando esse serviço de forma gratuita para a comunidade.

A justificativa é que as pessoas merecem essa atenção, esse cuidado pessoal. “Para isso, é necessário uma equipe que esteja lá para fazer a diferença. Eu estou disposta a oferecer esses serviços de corte de cabelo, escova, e até mesmo fazer as unhas”. Incentivar projetos como esse é um dos objetivos do CL Correio do Bem. Para participar e contribuir, entre em contato com o Correio Lageano pelo telefone 3221-3343. 

Como participar do CL Correio do Bem

O projeto quer ajudar a transformar pequenos negócios e profissões, auxiliar no sucesso profissional e acompanhar essas mudanças. O objetivo é unir quem precisa de ajuda a quem pode oportunizar as transformações.

Se você é uma dessas pessoas que precisa de auxílio para iniciar ou melhorar o seu negócio, urnas foram distribuídas em vários pontos da cidade, nas quais você pode depositar uma carta. O pedido também pode ser feito pelo Portal CLMais ou no e-mail clcorreiodobem@correiolageano.com.br.

Os pedidos serão analisados e, desde que atendam aos critérios do regulamento, serão divulgados no portal. Além disso, algumas das histórias serão publicadas em forma de matéria no jornal impresso, como a história da Camila.

Locais das urnas do CL Correio do Bem

  • Ponto de Leitura na Praça do Terminal Urbano, no Centro de Lages
  • Setor Comercial do CL (Rua Coronel Córdova, Centro);
  • Supermercados Kloppel (Rua Silvino Duarte Jr, Popular);
  • Myatã (Av. Luís de Camões, Coral);
  • Martendal (Rua São Joaquim, Copacabana);
  • Hipermercado Big (Rua Getúlio Vargas, Conta Dinheiro);
  • Banco do Emprego (Rua Sebastião Furtado, Centro).

Pedidos ainda não atendidos

  • Vilmari Lourenço da Silva Muniz ainda precisa de um computador. 
  • Ana Cristina Wiggers deseja uma máquina de fazer salgados e um curso de gastronomia. O filho dela, Ronald, foi quem escreveu a história da mãe no site do Correio do Bem.
  • Deise Maria Alves Inácio, de 48 anos, quer uma máquina digital de tricô. Este é o seu sonho pessoal e profissional. Aproveitando que a cidade está em uma das regiões mais frias de Santa Catarina, quer fazer tricô e vender de forma especializada às pessoas com deficiência.
  • Ivanka de Oliveira, de 34 anos, desempregada, quer investir em seu próprio negócio. Seu maior sonho sempre foi ser mecânica, uma profissão, segundo ela, de valor e que requer muito preparo e dedicação.
  • Osvaldino Mauro Rodrigueiro tem 47 anos, com o curso de operador de empilhadeira ou equipamentos para a cozinha, Osvaldino acredita que a família pode recuperar a estabilidade financeira.
  • Rosa dos Santos Córdova tem 71 anos, é pensionista do INSS e passa por alguns apertos financeiros, mas, mesmo assim, não desanima. Tanto é que deseja se tornar empreendedora do ramo de artesanato. Por isso, precisa aprender mais técnicas de crochê.
  • Liberaci Ribeiro Luchtenberg, de 53 anos, desempregada desde o início deste ano, resolveu montar seu próprio negócio. Para ajudar na renda mensal da família, ela  começou a trabalhar como manicure e pedicure, e precisa de uma autoclave portátil. 
  • Helaini Haro de Souza, de 28 anos, descobriu, há um ano, sua paixão pela costura. Moradora de São Joaquim, a jovem, que é evangélica, começou a costurar saias para as mulheres de sua igreja. Foi assim que ela se apaixonou pelos cortes, desenhos e linhas. Mas para isso ela precisa de uma máquina overlock e uma reta. 
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