Correio do Bem

Robson precisa de uma prensa para material reciclado

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Mesmo desprezado por alguns, o material reciclável (plásticos, vidro, papel e metal) é o principal meio de sobrevivência para outros. Natural de Lages, Robson Aguida Pereira, de 40 anos, casado com a paulista Nilsa Rodrigues Leme Pereira, de 42 anos, há mais de 22 anos. Dessa união, nasceram quatro filhos, de 22, 21, 19 e 12 anos. Atualmente, três deles moram com os pais.

Com seu faturamento atual dá apenas para cobrir as despesas mensais. Para melhorar a renda, Robson precisa de uma prensa para material reciclável. Com o equipamento, além de poder organizar melhor o armazenamento, poderá agregar valor aos materiais já prensados.

Normalmente, tudo o que ele arrecada fica exposto no lado de fora de seu terreno, ou seja, em área pública. O que, às vezes, gera reclamações. “Necessito de uma prensa, pois assim, consego melhorar o desempenho do meu trabalho e, por consequência, aumentar a minha renda, além de contribuir com o meio ambiente.”

Para realizar seu sonho, assim que ficou sabendo do projeto CL Correio do Bem, que visa a aproximar quem precisa de quem quer ajudar a transformar vidas, Robson enviou carta contando sua história e o desejo de melhorar seu negócio próprio.

Ele explica que hoje, por exemplo, o papelão é vendido a 32 centavos o quilo, mas se for prensado poderá ser entregue a 45 centavos. “Deixo de ganhar cerca de R$ 0,13 por quilo. Pode parecer pouco, mas na soma total tudo ajuda.”

O interesse nos materiais recicláveis surgiu ainda quando Robson trabalhava em um ferro velho. Sendo assim, preferiu sair do emprego e trabalhar por conta própria. Ele trabalha, basicamente, com plástico, papel, papelão e metais como o ferro. O material que ele vende é oriundo de Lages e região. 

Pedidos não atendidos

Ao longo dos últimos meses, o Correio Lageano vem publicando histórias de pessoas que querem investir no futuro e, também, de outras que querem ajudar a transformar vidas. Tudo isso por meio do projeto CL Correio do Bem. Nesse período, alguns sonhos se realizaram. Outros, ainda não. Acompanhe os pedidos que ainda não foram atendidos.

  • Ana Cristina Wiggers deseja uma máquina de fazer salgados e um curso de gastronomia. O filho dela, Ronald, foi quem escreveu a história da mãe no site do Correio do Bem.
  • Deise Maria Alves Inácio, de 48 anos, quer uma máquina digital de tricô. Este é o seu sonho pessoal e profissional. Aproveitando que a cidade está em uma das regiões mais frias de Santa Catarina, quer fazer tricô e vender de forma especializada às pessoas com deficiência.
  • Ivanka de Oliveira, de 34 anos, desempregada, quer investir em seu próprio negócio. Seu maior sonho sempre foi ser mecânica, uma profissão, segundo ela, de valor e que requer muito preparo e dedicação.
  • Osvaldino Mauro Rodrigueiro tem 47 anos, com o curso de operador de empilhadeira ou equipamentos para a cozinha, Osvaldino acredita que a família pode recuperar a estabilidade financeira.
  • Rosa dos Santos Córdova tem 71 anos, é pensionista do INSS e passa por alguns apertos financeiros, mas, mesmo assim, não desanima. Tanto é que deseja se tornar empreendedora do ramo de artesanato. Por isso, precisa aprender mais técnicas de crochê.
  • Liberaci Ribeiro Luchtenberg, de 53 anos, desempregada desde o início deste ano, resolveu montar seu próprio negócio. Para ajudar na renda mensal da família, ela  começou a trabalhar como manicure e pedicure, e precisa de uma autoclave portátil. 
  • Helaini Haro de Souza, de 28 anos, descobriu, há um ano, sua paixão pela costura. Moradora de São Joaquim, a jovem, que é evangélica, começou a costurar saias para as mulheres de sua igreja. Foi assim que ela se apaixonou pelos cortes, desenhos e linhas. Mas para isso ela precisa de uma máquina overlock e uma reta. 
  • Cristiane Beatriz de Sousa, de 35  anos, é apaixonada por costura, sonha em ganhar uma máquina de costura para incrementar a renda familiar e também ajudar a levantar sua autoestima, já que faz tratamento contra depressão. Ela tem curso de corte e costura, e também já trabalhou como costureira em uma facção.

Como participar do CL Correio do Bem

O projeto quer ajudar a transformar pequenos negócios e profissões, auxiliar no sucesso profissional e acompanhar essas mudanças. O objetivo é unir pessoas que precisam de ajuda e àquelas que podem oportunizar as transformações.

Se você é uma dessas pessoas que precisa de auxílio para iniciar ou melhorar o seu negócio, urnas foram distribuídas em vários pontos da cidade, onde você pode depositar uma carta. O pedido também pode ser feito pelo Portal CLMais ou no e-mail clcorreiodobem@correiolageano.com.br.

Os pedidos serão analisados e, desde que atendam aos critérios do regulamento, serão divulgados no portal. Além disso, algumas das histórias serão publicadas em forma de matéria no jornal impresso, como a história de Robson .

Saiba onde estão as urnas do CL Correio do Bem

  • Ponto de Leitura na Praça do Terminal Urbano, no Centro de Lages
  • Setor Comercial do CL (Rua Coronel Córdova, Centro);
  • Supermercados Kloppel (Rua Silvino Duarte Jr, Popular);
  • Myatã (Av. Luís de Camões, Coral);
  • Martendal (Rua São Joaquim, Copacabana);
  • Hipermercado Big (Rua Getúlio Vargas, Conta Dinheiro);
  • Banco do Emprego (Rua Sebastião Furtado, Centro).
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