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Volta serviço de obstetrícia no hospital de São Joaquim

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Hospital voltou a funcionar em todos os setores - Foto: Mycchel Hudsonn Legnaghi/ São Joaquim Online/ Divulgação

Depois de quase três meses com o serviço de obstetrícia (conjunto de técnicas para o cuidado de gestantes, parturientes e recém-nascidos) fechado, o Hospital de Caridade Sagrado Coração de Jesus, de São Joaquim, voltou a oferecer o atendimento às gestantes da cidade.

Um convênio entre a prefeitura do município e o hospital acertou um repasse de R$ 150 mil por mês para garantir o plantão médico com obstetrícia, pediatria e anestesista. Foi a falta dessa estrutura que fez com que o hospital fechasse as portas da obstetrícia no dia 18 de maio. Nem mesmo os partos de emergência eram realizados na unidade.

O contrato é para seis meses, mas segundo o presidente da Associação Bento Cavalheiro, anexa ao Hospital Sagrado Coração de Jesus, João Paulo de Jesus, poderá ser renovado até o final da atual gestão da prefeitura.

Ele explica que foi necessário fechar o serviço até os recursos garantirem uma equipe médica que traga segurança para os pacientes. “Antes não tínhamos estrutura profissional para um setor de obstetrícia, o que é perigoso.”

O prefeito Giovani Nunes reforçou a importância do serviço para a cidade. “Fui questionado sobre a promessa de campanha, mas não era uma promessa, e sim um plano de governo, para beneficiar nossa cidade.”

O serviço será de urgência e emergência obstétricas, com o programa nascer bem em São Joaquim. Esse projeto visa a atender gestantes oriundas do Sistema Único de Saúde (SUS), com o acompanhamento dos profissionais de saúde do programa.

Situação do hospital

  • Dívida: R$ 20 milhões, sendo a maior parte com a Celesc
  • Receita: Cerca de R$ 400 mil/mês
  • Folha de pagamento: R$ 200 mil
  • Capacidade: 107 leitos e 104 funcionários
  • Atendimentos: Clínica médica, cirúrgica, pediatria, cirurgia-geral e obstetrícia, urgência e emergência, cardiologia e ortopedia, com média de 2 mil atendimentos por mês, cerca de 70% são pelo SUS