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O amor que virou negócio

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Imagens: Agnes Samantha e arquivo pessoal

Além do amor pelos trabalhos manuais, muitas pessoas investem seu tempo na produção artesanal como forma de ter uma renda extra. Mas o trabalho se torna diferenciado pela forma que a produção acontece, em casa, colocando um toque de carinho em cada nova peça.

 

Suculentas, lembranças de amor – Jardinando

 

O amor de Marice Schmidt pelas plantas, fez com que sua plantação de suculentas virasse um negócio. Depois do desligamento da empresa em que trabalhava como produtora de vendas, resolveu aprimorar suas habilidades com as plantas de seu quintal. Em dezembro de 2018, enfeitou uma de suas suculentas para presentear a mãe no Natal. Desde então, todos que viam o trabalho ficavam encantados e o negócio por si só, foi acontecendo. Era uma amiga, uma conhecida, alguém que ouviu falar, e assim ela conseguiu sua clientela.

Hoje, produz para um final de semana mais de 200 unidades de lembranças para eventos, como formaturas e casamentos. Entre as plantas estão, além das suculentas, os cactos e os mini jardins. As mudas estão no seu quintal, para enfeitá-las ela utiliza vasinhos decorados e pedras energizantes.

Como em seu antigo emprego ela tinha contato com muitas pessoas, sempre espontânea, está fazendo de seu hobby um negócio. Já consegue obter uma boa renda extra e pretende aprimorar tornando-se microempreendedora. Em sua casa tem um grande quintal, local onde pretende instalar uma estufa e cultivar orquídeas. “Assim como elas me proporcionam paz, quero poder levar um pouco desse amor para as pessoas”.

Quem ganha uma dessas lembranças pode tomar cuidados básicos, que manterão a planta viva por muito mais tempo. Coloca-la em um local com vento, luz e água. Regar uma vez por semana, quando a temperatura estiver elevada e a cada 15 dias no inverno. Deixá-las no sol por pelo menos 8 horas.

“Claro, cada planta é específica, por isso é importante observar. E também sempre que possível conversar com elas, isso faz muito bem” comenta.

Facebook: @jardinando

 

Da infância para as Costurices

A paixão por trabalhos manuais está no DNA de Bianca Ataide, que desde criança ajudava a mãe nas costuras feitas na máquina antiga. Aos 16 anos teve sua primeira renda com trabalhos manuais, trabalhou como menor aprendiz em uma fábrica de enxovais para bebê, fazendo mobiles, abajures, joguinhos de pote.

Em 2015 a paixão virou negócio, ela comprou uma máquina de costura e começou a fazer cursos para se especializar. Atualmente, além de trabalhar com seu esposo em um e-commerce, divide seu tempo com seus artesanatos.

Foi em 2016 depois de retornar para Lages, que resolveu ter o artesanato como um negócio. Começou a fazer postagens nas redes sociais, com uma hashtag criada por ela #costuricesdabibi e assim, fez sua primeira venda, um joguinho americano e panos de prato.

O negócio ainda não é sua principal fonte de renda, mas ela está investindo. Faz suas divulgações nas redes e na loja online. “Amo essa oportunidade de cuidar da minha casa e produzir peças fofas e úteis para minhas clientes. Quem recebe de presente minhas peças, ganha um produto artesanal exclusivo feito com muito amor”.

Insta: @biancagataide

E para quem é apaixonado por artesanatos e também quer fazer deles uma fonte de renda, muitos blogs e canais no Youtube dão dicas para iniciar a produção. Além de ajudar na renda mensal, grande parte deles parte da sustentabilidade. Assim como os realizados com barbantes, fios naturais ou linhas que utilizam objetos de descarte.

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