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Esperança, o amor que transforma

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Foto: Divulgação

Há quatro anos, Julia Tormen passou pela maior tristeza de sua vida. Perder sua filha! Na época, com apoio de familiares e amigos, conseguiu seguir em frente e mesmo hoje, com a dor da saudade, sabe o quão importante foi ter aquelas pessoas por perto. Foi assim que surgiu a ideia de ajudar outras mães que, muitas vezes, não têm apoio para amenizar a dor do sofrimento com a morte de um filho.

Pensando assim, surgiu o grupo de apoio “Esperança, O amor que transforma”, com o intuito de ajudar mães que perderam seus filhos prematuramente, a continuar tendo forças para viver. “A dor dividida é uma dor diminuída,” compartilha Julia que, unida a alguns amigos, está vendo seu projeto ganhar forma.

O grupo é novo e conta com 12 integrantes, estendido, além de mães, para pais e outros familiares. Hoje, os encontros acontecem nas casas dos integrantes, com apoio de profissionais da área da saúde como psicólogos e psiquiatras. No local é aberto espaço para relatos, confecção de artesanatos e oração.

Cristina Santos é uma das integrantes e também idealizadora do projeto. Ela, que lutou muitos anos com o vício de um dos filhos, escutou diversas vezes relatos de mães pedindo ajuda para enfrentar a situação.

Foi assim que também teve motivação para auxiliar o grupo Esperança. O nome, escolhido por ela, tem relação direta com sua fé, que foi o que a motivou nos momentos difíceis. “A fé me ajudou muito e acredito que possa ajudar outras mães. Em nosso grupo, queremos ter profissionais de várias áreas e também pessoas que possam trazer a palavra de Deus,” diz ela, deixando claro, que o grupo não terá direcionamento religioso. “Em nosso grupo cabem todas as religiões.”

O trabalho ainda é extenso, o grupo precisa de um local para os encontros e do voluntariado de outros profissionais que possam passar orientações aos integrantes. O grupo foi criado com um propósito, mas a ideia é estender para outras ações que possam auxiliar as famílias. O vereador David Moro é um dos integrantes e voluntário do projeto. “A preocupação vai além dos que perderam um filho, queremos ajudar a enfrentar essas situações,” comenta ele.

 

Faça parte do grupo de apoio Esperança

Familiares que estejam passando por um processo de perda e precisem de ajuda ou profissionais que possam ajudar na orientação do grupo, podem entrar em contato com as idealizadoras. Em breve, o projeto também terá uma página nas redes sociais.

Na dependência de arrecadação de fundos, a primeira ação do grupo será um brechó. Até o início do mês de junho está acontecendo a arrecadação das peças e a ação irá acontecer no dia 8 de junho no auditório do CAIC irmã Dulce no Bairro Guarujá.

 

Contatos

Julia Tomen, idealizadora: (49) 99998-6668

Cristina Santos, idealizadora: (49) 99149-2687

David Moro, suporte jurídico: (49) 988238732

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