Essencial

Um colono cheio de histórias

Published

em

Foto: Divulgação

Em outubro de 2015, Eduardo Gustavo Christ deu vida ao personagem Badin. O jovem de 26 anos, que à época trabalhava como engenheiro mecânico de desenvolvimento em uma empresa de carrocerias de ônibus, na cidade de Erechim, enviou um áudio cômico para um amigo, via whatapps, que acabou sendo executado em um programa local de rádio.

Em seguida, um colega de Eduardo ligou para o programa colocando o amigo ao vivo durante 7 minutos e, foi nesse curto período, conversando com os radialistas, que o personagem ganhou forma.

Até então, Eduardo tinha em mente apenas o nome do personagem (um sobrenome italiano que ele encontrou durante pesquisas), depois disso, procurou inspirações. Sua mãe, Dona Maria, foi a principal delas, seguida por artistas de humor.

A convite da própria rádio, iniciou um programa de humor aos sábados, chamado Pão com Mortadela.

Com o trabalho, o programa e conciliando uma pós-graduação, resolveu ampliar o projeto. Chamou o colega de trabalho Jean Carlos Pan, para fazer uma dupla, assim, surgiu Badin e Agostinho. Em poucos meses, o programa tornou-se líder de audiência e a dupla começou a fazer vídeos encenando piadas. As oportunidades começaram a crescer. Em quatro meses, a dupla fez sua primeira apresentação para o público, no Centro de Referência em Assistência Social (Cras) da cidade.

Eduardo fala sobre essa primeira experiência com muita alegria. “Ali, me senti muito bem, levando entretenimento e arrancando sorrisos das pessoas”.

Algum tempo depois, Jean Carlos optou por novos caminhos e mudou-se do país. Assim, Badin continuou sozinho com os projetos.

Com o auxílio de uma empresa, iniciou uma série de apresentações pelo Brasil e a divulgação de vídeos comerciais em sua página do Facebook.

Sua rede social começou a contabilizar muitos números de seguidores, curtidas e compartilhamentos. Segundo ele, tudo aconteceu naturalmente e isso o ajudou a manter os pés no chão. “É gratificante ver que pessoas me acompanham em várias partes do país” diz.

Hoje, ele carrega muitos sonhos. Entre eles, consolidar sua carreira, explorar ao máximo seu personagem, antes de iniciar novos projetos e fazer apresentações fora do país.

“Quero fazer um mundo mais alegre, tudo fica mais fácil se fizermos com alegria”. E isso, ele pode falar com convicção, já que entre suas apresentações viu pessoas com crises de risos e teve até quem perdeu a dentadura. “O Badin está apenas no começo, quero dar muito orgulho para essa colonada ainda,” finaliza ele.

 

 

 

clique para comentar

Deixe uma resposta