Inter e a “síndrome do segundo tempo”

A derrota do Inter de Lages para o Figueirense, na última quarta-feira, no Tio Vida, por 3 a 2, pelo Campeonato Catarinense, foi um duro golpe. Após abrir 2 a 0, o Leão Baio fracassou e deixou o time da capital virar o placar. De maneira geral, o Colorado tem apresentado um bom futebol no primeiro tempo, porém, nos 45 minutos finais, fica irreconhecível, dá cancha ao adversário e fracassa. Erros individuais estão entre os motivos para os problemas vividos pelo time lageano. Não seria exagero dizer que a equipe está sofrendo de uma “síndrome do segundo tempo”.

Na estreia da competição contra o Avaí, o Inter sobrou no primeiro tempo e foi para o vestiário vencendo por 1 a 0. Na etapa final, porém, caiu de produção e levou pressão até os minutos finais da partida. E na segunda rodada, diante da Chapecoense, o Inter fez um bom início de jogo e até mereceu ir para o intervalo na frente do placar. Na segunda etapa, entretanto, os colorados caíram muito de produção e viram o Verdão do Oeste fazer 2 a 0, liquidando a partida.

O duelo que sai da curva foi contra o Joinville, pela terceira rodada, fora de casa. Neste confronto, o Colorado mostrou fragilidade e apatia de começo ao fim, foi goleado por 4 a 0 e não teve força para reagir.

Na rodada seguinte, no Tio Vida, contra o Hercílio, quando venceu por 2 a 1, mais uma vez demonstrou instabilidade e fracassou. Fez 2 a 0 no primeiro tempo, porém, na etapa final, mudou da água para o vinho. O time lageano parou de agredir, levou o primeiro gol e só não sofreu a virada por conta da boa atuação do goleiro David.

O filme se repetiu diante do Figueirense. Após abrir 2 a 0 nos primeiros 45 minutos, voltou a cair de rendimento na etapa final e perdeu de virada. O jogo ficou marcado por várias falhas individuais.

Próximo jogo

Na oitava colocação com seis pontos, o Inter volta a campo neste sábado, quando enfrenta o lanterna Criciúma, atualmente um adversário direto na parte de baixo da tabela. O duelo acontece às 19h.