Geral
Continua a vacinação contra a febre amarela
Em Lages, não há nenhum caso de febre amarela, segundo a gerente de Vigilância Epidemiológica, Sumaya Pucci. Mesmo assim, ela afirma que todas as pessoas que procuram pela imunização, são vacinadas.
É importante principalmente para quem viaja para o exterior, já que alguns países exigem o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP). No site da Anvisa, há a lista desses países.
Segundo a Anvisa, serão aplicadas vacinas fracionadas nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia, com o intuito de aumentar o número de doses aplicadas. As pessoas que precisam do CIVP precisam tomar a dose inteira, pois os países que exigem o certificado não aceitam imunização com dose fracionada.
Não será emitido CIVP, em hipótese alguma, para quem apresentar comprovante de vacinação com etiqueta referente à dose fracionada. No ato da vacinação, os viajantes devem apresentar o comprovante da viagem para que possam receber a dose padrão da vacina.
Quem não pode tomar
- Imunossupressão: Esta é principal contraindicação. Isso significa que as pessoas que por alguma razão estejam com o sistema imunológico comprometido por quaisquer doenças ativas que cursem com imunossupressão e/ou pelo uso de quaisquer medicamentos, como quimioterápicos ou corticoides em altas doses.
- Gestantes e bebês com menos de 6 meses de idade: Não devem receber a vacina da febre amarela. O vírus contido na vacina pode causar graves complicações no sistema neurológico dos bebês. As mães que amamentam bebês com menos de 6 meses de idade também não devem receber a vacina, a não ser em situações de risco muito específicas, uma vez que depois da vacina estas mães devem ficar pelo menos 10 dias sem amamentar.
- Alergia grave ao ovo: Pessoas que tem alergia importante e grave ao ovo não devem receber a vacina.
Importante
Vale lembrar que as vacinas têm um período, que pode variar entre dez dias e seis semanas, para atingir a proteção esperada. No caso da vacinação contra febre amarela, o não cumprimento do prazo de proteção pode impedir sua entrada em alguns países. Por isso, vacine-se com antecedência.
Vírus se alastra pelo Brasil, principalmente no Sudeste
A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) destaca que número de casos em humanos e em animais registrados na região no último ano é o maior em décadas de vigilância sobre a doença.
Apesar de citar que sete países registraram casos (Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Peru e Suriname), o boletim divulgado destaca a situação brasileira, pois foi o único país a reportar novos casos em janeiro desse ano.
Somente o Brasil teve 777 casos confirmados, 261 mortes e 1659 casos em animais entre o segundo semestre de 2016 e junho de 2017. Ainda, segundo a entidade, houve um breve período de transmissão entre humanos no país, sem dar mais detalhes.
O registro de macacos mortos ou doentes é importante para a vigilância, pois permite a identificação de transmissão do vírus.
Orientação
No momento do registro da vacinação no Cartão Nacional de Vacinação é preciso que sejam anotados o lote da vacina, a data vacinação e o local em você que foi atendido. Vale lembrar que as vacinas têm um período, que pode variar entre 10 dias e seis semanas, para atingir a proteção esperada.