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Cacimba da Santa Cruz será revitalizada

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A Cacimba da Santa Cruz já foi fonte de água potável e abasteceu Lages nos tempos da fundação. Desativada desde 1968, chegou a ser soterrada, mas foi restaurada e atualmente permanece como monumento histórico da Praça Siqueira Campos, no Centro da cidade, nas proximidades da Igreja Santa Cruz, mas a cor da água preocupa quem passa pelo local.

A água apresenta uma cobertura de cor verde, em função da formação de limo. Embora não apresente mau cheiro, devido à aparência, causa desconfiança quanto a falta de manutenção do local. O secretário de Serviços Públicos e Meio Ambiente, Euclides Mecabô (Tchá-Tchá), esclarece que o monumento não está abandonado, que o limo é a consequência pelo fato da água ficar parada. E, que é feita periodicamente a manutenção do local. Ele diz ainda que embora a aparência não seja uma das mais atraentes, a população pode se aproximar do local, sem perigo. “O limo não oferece risco à saúde das pessoas” diz o secretário.

Tchá-Tchá explica que está programado para o início do ano que vem a revitalização da praça. A obra deve ser feita em no máximo 50 dias. E que em seguida a Praça Siqueira Campos será entregue a alguma empresa através do Programa Adote uma Praça, que tem a intenção de executar a melhoria estrutural e estética de espaços públicos e promover a publicidade das empresas e instituições em diversos segmentos. A entidade ou pessoa jurídica adotante ficará autorizada, após a assinatura do Termo de Parceria, a fixar, na área requerida, uma placa padronizada alusiva ao processo de colaboração com o poder público. “A revitalização do local é muito importante, principalmente por se tratar de um ponto histórico de nossa cidade” diz o secretário.

 

 

O que é limo?
Limo é uma planta da família das algas, que cobre com um tapete verde a superfície das águas estagnadas.

 

 

 

 

Histórico da Cacimba_ A Cacimba da Santa Cruz serviu como fonte abastecedora de água potável para consumo dos tropeiros e viajantes, que ali acampavam e para toda a população da Vila de Lages.  Tropeiros e viajantes foram incentivados pelo fundador, Antônio Correia Pinto de Macedo, a fazerem parada e pousada na colina, porque o local oferecia uma ótima visão da região, pastagem e principalmente água pura e cristalina.  Além da Cacimba, Lages oferecia as águas do Rio Carahá e seus afluentes e, finalmente, o Rio Caveiras.  Com a canalização de água nas residências, a Cacimba foi desativada em 1968, e com o decorrer do tempo ficou soterrada, mas em 1973 foi desenterrada e em 1976 restaurada.  Atualmente, por tudo que representa, é considerada um monumento histórico e cultural de Lages.

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