Essencial
Uma organização personalizada
Há quem diga que tempo é dinheiro. Com isso, cada vez mais pessoas criam negócios baseados na sua otimização.
A profissão Personal Organizer surgiu deste conceito. Com o crescimento dos bens de consumo, as pessoas têm a casa cada vez mais cheia de ‘coisas’. E o consultor de organização é responsável por avaliar a rotina e ambiente em que a pessoa vive e apresentar uma organização personalizada em todos os espaços da casa.
O trabalho é realizado em forma de consultoria e a intenção é que o cliente mantenha a organização, de forma que a bagunça não retorne.
Rosemara Waltrick Branco, 48 anos, viu na profissão uma oportunidade de expandir os negócios. Auxiliar doméstica por alguns anos e morando atualmente em Florianópolis, resolveu criar uma empresa de serviços domésticos, em abril deste ano. Neste período, ficou sabendo sobre um curso de organização. Inicialmente, não houve interesse, mas depois de assistir alguns vídeos, concluiu que poderia agregar à empresa.
Uma casa organizada abre espaço, dando à pessoa a oportunidade de realizar outras atividades. “Para isso, o trabalho exige que sejam dispensados os objetos emocionais, para depois começar o trabalho de organização”.
A parte mais complicada, segundo ela, é fazer com que as pessoas compreendam qual a função de um Personal Organizer. “Nós não iremos limpar a casa, como no nosso trabalho de doméstica. Faremos a organização, desde a reciclagem de roupas e utensílios, até a disposição das peças no guarda-roupas.”
O curso feito por Rosemara foi ministrado por Priscila Sabóia, conhecida por sua participação em um programa global. Rose, além de atuar na área, também resolveu repassar o conhecimento para quem tem interesse na profissão ou quer dicas para aplicar em sua casa. Ela está dando cursos sobre o assunto na Capital e também em outras cidades, como Lages.
Além de ressaltar os resultados obtidos, como economia de tempo e maior produtividade, mais saúde, já que doenças como alergias e estresse podem ser amenizados, há melhora na vida social.
“A ideia é que a mudança seja definitiva. E que, se por ventura a pessoa precise de suporte, possa nos contatar,” diz ela.