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Solução está na realocação das famílias ribeirinhas

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Foto: Núbia Garcia

Cerca de 140 famílias que vivem nos bairros Pinheiros e Fátima, em Otacílio Costa, poderão ser realocadas para outros bairros da cidade. Isso porque, após elaborar um estudo hidrográfico da bacia dos rios Canoas e Desquite, a prefeitura constatou que a alternativa mais viável economicamente para resolver os problemas causados pelas cheias, é levar as famílias ribeirinhas para áreas mais seguras.

Por solicitação da Associação dos Moradores Atingidos pelas Cheias, no ano passado, a prefeitura desenvolveu este estudo hidrográfico. O objetivo do levantamento, que foi apresentado aos moradores em junho de 2019, é apontar soluções para as cheias que atingem, principalmente, os bairros Pinheiros e Fátima.

O estudo, feito por uma engenheira ambiental, apontou três caminhos que a prefeitura pode seguir: construir uma represa com barreiras no Rio Desquite; fazer a transposição (mudar o curso) do Rio Canoas; ou realocar as famílias atingidas para áreas seguras. Com o resultado do estudo em mãos, a prefeitura pode analisar as possibilidades, definir qual caminho seguirá e, consequentemente, elaborar um novo projeto para buscar recursos que viabilizem a execução.

O prefeito Luiz Carlos Xavier explica que, após análise, foi definido que a melhor alternativa para o município é a realocação das famílias. “Esse estudo apontou que a alternativa mais viável é a realocação destas famílias. Só que, aí, a gente esbarra em uma questão delicada, que é o valor sentimental das propriedades. Nós estamos falando de famílias que residem no mesmo lugar há mais de 30 anos. Tem pessoas que nasceram e cresceram nessas casas. Não é tão simples colocá-las em outro lugar, tendo todas essas questões envolvidas”, comenta.

Com a definição pela realocação, a prefeitura já deu início ao próximo passo, fazendo um cadastramento das famílias atingidas. Com isso, constatou que cerca de 140 famílias podem ser realocadas. O próximo passo é a elaboração de um novo estudo, que servirá para identificar qual área do município poderá ser desapropriada para receber estas famílias. Segundo Xavier, o objetivo é concluir este estudo ainda neste ano para que a próxima gestão possa dar continuidade ao projeto de realocação.

 

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