Multa Contratual pode render R$ 4 milhões

A direção do Inter de Lages espera a conclusão da negociação com quatro grupos de investidores e a definição da cota de TV do Catarinense para ter um orçamento e, assim, realizar as contratações visando à temporada 2018. O clube terá calendário cheio ao jogar o Catarinense, o Brasileirão da Série D e a Copa Santa Catarina.

Uma das tábuas de salvação nas finanças coloradas pode vir de fora do campo e via Marcelinho Paraíba e o Clube Treze da Paraíba, que é réu na ação por ter aliciado o jogador. Por rescindir o contrato, o Inter postula, na Justiça do Trabalho, o valor de R$ 4 milhões, além de ação indenizatória por perdas e danos e multas diárias pelos dias que o jogador deveria ter atuado pelo Inter.

Dia 13 de dezembro acontece a primeira audiência na Justiça do Trabalho de Lages. A ação foi remetida à Lages após o Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba entender que o processo deveria tramitar na Justiça do Trabalho da cidade onde o jogador atuava.
O valor da multa rescisória está estipulado no contrato, mas os valores das outras ações não foram deferidas pela Juiza do Justiça do Trabalho de Lages, Patrícia Pereira de Sant’Anna. “A multa contratual está definida, mas não significa que o Marcelino e o 13 da Paraíba tenham essa quantia”, explica a advogada do Inter de Lages, Liliane Rossi.

Paraíba chegou ao Inter em 2016, atuou na Série D, foi emprestado para o Ypiranga/RS e não retornou mais ao Inter. Foi para o Treze e rescindiu o contrato. O time lageano não é mais detentor dos direitos federativos do armador que tinha vínculo com o time lageano até dezembro deste ano. E, por força de liminar, teve foi liberado para jogar em outro clube.