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Maioria dos passageiros da azul, em Lages, viaja a negócios

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No terminal de passageiros da Azul, no aeroporto de Lages, é possível verificar que grande parte viaja a trabalho - Fotos: Susana Küster

Próximo às 17 horas, os passageiros que embarcam no voo com destino a Campinas, em São Paulo, começam a chegar no Aeroporto Federal Antônio Correia Pinto de Macedo, em Lages. Além de domingo, os voos partem às segundas, quartas e sextas-feiras, por volta das 18h20min.

A maioria das pessoas que utiliza os voos, são homens e possuem como destino os grandes centros urbanos, como São Paulo. Eles têm como principal objetivo participar de reuniões e encontros de negócio. Este perfil de passageiro faz parte da chamada demanda corporativa e foi fornecido pela Azul Linhas Aéreas para o Correio Lageano.

No aeroporto é possível verificar que a maioria viaja a trabalho. De três pessoas entrevistadas, duas estavam viajando a negócios e uma a passeio. Mas, todas tinham algo em comum. Mesmo com destinos diferentes, as três vieram de Curitibanos para o aeroporto de Lages.

Mais seguro: A operadora de day trade (profissional que trabalha na bolsa de valores), Luciana Molin, 38 anos, usa no mínimo uma vez por mês o voo que sai de Lages para Campinas. Ela mora em Curitibanos e precisa ir para São Paulo para fazer cursos e reuniões de trabalho. Antes do voo em Lages, ela viajava 12 horas de ônibus. “Era um perigo enorme de assalto, fora o tempo que eu levava para chegar”. Ela conta que já pegou avião no aeroporto de Navegantes, mas a viagem saía muito cara. “Tinha que viajar de avião, ônibus e táxi para chegar ao destino. Levava mais tempo e gastava mais dinheiro”.

Passeio: Mariza Maciel, 38 anos e seu filho Maikon, 15 anos, embarcaram no voo que sai de Lages duas vezes. Eles são de Belo Horizonte e quando ela consegue folga no trabalho de secretária executiva, visita seus pais em Curitibanos. Antes de ter voos em Lages, ela precisava sair de Belo Horizonte até Curitiba de avião, depois seguia mais seis horas de viagem de ônibus. “Agora, vamos de Belo Horizonte até São Paulo e desembarcamos em Lages. Aqui, meu pai vem nos buscar de carro. A viagem até fica mais cara porque as passagens estão com preço alto, porém reduz o tempo de percurso”.

Uso frequente: A cada 20 dias, desde junho de 2016, data em que o aeroporto começou a operar, o engenheiro Fabio Dal Poggetto, 60 anos, embarca no voo. Ele é de Poços de Caldas, que fica em Minas Gerais, mas estava trabalhando na Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Ado Popinhak, em Curitibanos. Ele não usará mais os voos, porque sua atuação no local terminou. Porém, afirma que se não fosse pelo voo em Lages, teria que desembarcar em Florianópolis ou Curitiba, gastar muito com o estacionamento do aeroporto e levar um tempo maior para chegar ao seu destino. “Muito bom ter voo aqui, mas é uma pena a mudança de horário repentina”.

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