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Hospital alega funcionamento normal de exames
O médico ginecologista e obstetra Heron Souza, plantonista no Hospital Tereza Ramos, em Lages, decidiu fazer um post em sua rede social depois de aguardar por cinco horas o atendimento de uma paciente gestante para um exame de ultrassonografia. Na publicação ele fala ainda que para não deixar a paciente com sangramento e esperando até o dia seguinte, precisou realizar procedimentos que eram necessários e estavam ao seu alcance para não colocar em risco a saúde da mãe e do bebê. “Fazer plantão em hospital dito referência, no Estado, em obstetrícia e não ter disponibilidade de ultrassonografia… é um desrespeito aos profissionais e, principalmente, aos pacientes(…) felizmente a paciente já está com seu problema resolvido”, disse Heron no seu post.
Na publicação, a diretora do HTR, Beatriz Montemezzo, respondeu: “Dr. Heron, gostaria que me relatasse com quem o senhor conversou. Existe uma equipe no serviço de imagem preparada para realizar esses exames. O Hospital Tereza Ramos é referência, sim, no serviço ao qual o senhor trabalha e fazemos o possível para que a equipe trabalhe em sintonia. O serviço de imagem realizou vários exames no dia de hoje e, assim que souberam de seu descontentamento, estão tentando entrar em contato contigo! Estamos à disposição para esclarecer o que for necessário. Caso queira e ache que possa ser mais resolutivo a direção está à disposição para auxiliar nas demandas que surgirem e, imediatamente, sana-lás”.
Em nota, a Agência de Desenvolvimento Regional esclareceu que uma equipe de serviço de imagem esteve preparada para realizar exames durante o referido dia (quarta-feira). “Dois exames de ultrassonografia de urgência foram realizados e, de acordo com informações repassadas pelo Centro Obstétrico, havia mais dois exames para serem realizados, sendo que um deles não era urgência e foi remarcado para esta quinta-feira (28), e outro não precisou ser feito, pois o paciente teve alta. Portanto, não encontramos justificativa técnica para a postagem, que consideramos desrespeitosa com os profissionais que atuam no hospital. Diante do exposto publicamente nas redes sociais, a direção do HTR fez contato com o referido profissional, mas não houve retorno do mesmo.”