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Complexo Araucária deve entrar em operação em março
Dos 37 mil metros de rede de esgoto previstos no contrato entre a Prefeitura de Lages e a STC Engenharia Infraestrutura e Saneamento, faltam apenas 1.500 metros para a conclusão do Complexo Araucária, ou seja, 2% da totalidade da obra. Quem garante é o diretor de operação da Semasa, Charliston Drehmer. O Complexo Araucária é uma obra incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) do Governo Federal, aprovado pelo Ministério das Cidades. O investimento é de cerca de R$ 36 milhões e a obra está dentro do prazo estipulado no contrato. “A empresa que está finalizando os serviços entrou em recesso de fim de ano, mas dia 8 deste mês retoma os trabalhos”, explica, lembrando que não vai faltar verba, pois ainda tem dinheiro em caixa.
De acordo com o engenheiro civil, a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) localizada no bairro Araucária, está quase concluída e depende da chegada de um último equipamento (todos estão licitados). Falta ainda a ligação da energia. “Estamos adequando o projeto para que a Celesc venha fazer a sua parte”, diz Drehmer. A obra, uma das maiores realizadas em Lages, sofreu muitas interrupções por causa do não cumprimento de cláusulas do contrato por parte da antiga empresa licitada pela Prefeitura e nesse período teve alguns aditivos, mas segue dentro da programação, lembra o engenheiro civil.
>>População beneficiada é de 25 mil pessoas Implantação de 37 quilômetros de redes coletoras de esgoto em sete bairros de Lages, cinco estações elevatórias e mais uma estação de tratamento (ETE). Calcula-se que a esta rede serão feitas cinco mil ligações domiciliares. Segundo levantamento da Semasa, a população contemplada, residente nos bairros Pró-Morar, Santa Catarina, Centenário, Santo Antonio, São Luiz, Santa Clara, Araucária e loteamento Novo Milênio, é de 25 mil pessoas.
>>Contrato anterior rescindido A primeira ordem de serviços havia sido assinada pelo prefeito Elizeu Mattos em 6 de abril de 2013, autorizando a empresa Itajuí Engenharia de Obras Ltda. a iniciar os serviços, objeto do contrato de prestação de engenharia número 68/2012, com prazo previsto de execução das obras em 24 meses. Já durante a fase inicial, a Semasa requereu a abertura de processo administrativo para averiguar possíveis irregularidades cometidas pela construtora. Diante da comprovação de que foram descumpridas cláusulas, o contrato foi rescindido, aplicando-se multa de 3% sobre o valor dos serviços não executados. Além disso, a empresa perdeu temporariamente o direito de participar de licitações com a administração pública.