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Chuva danifica estradas rurais e atrapalha obras de recuperação

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Foto: Divulgação

A chuva dos últimos dias têm provocado danos em algumas estradas do interior da Serra Catarinense. Além disso, há regiões que sofrem com a má conservação das estradas estaduais que ainda são de chão batido.

O município de Lages possui, aproximadamente, 1.500 quilômetros de estradas rurais distribuídas em mais de 30 localidades que precisam de manutenção constante. Além da chuva, há problema com o tráfego de caminhões pesados.

De acordo com o responsável pelo setor de estradas do interior, da Secretaria Municipal de Agricultura e Pesca de Lages, Hélio Rodrigo Rosa Liz, mesmo que o órgão faça as manutenções constantemente, em dias chuvosos a situação se complica e, devido à lama, caminhões não conseguem transitar e são puxados por tratores danificando ainda mais as vias. A exemplo do que aconteceu na semana passada na via de acesso à Localidade de Morrinhos e também em Santa Terezinha do Salto. Locais por onde passam caminhões carregados com toras.

Rodrigo explica os trabalhos nas estradas do interior seguem o cronograma estabelecido desde janeiro do ano passado. Atualmente, duas equipes estão trabalhando com cascalhamento e patrolamento nas áreas com mais densidade populacional. Uma delas é a via de acesso à Localidade de Pedras Brancas, e a outra do Tributo, ambas no interior de Lages. Contudo, em consequência da chuva, as obras estão paradas até que se tenha um tempo favorável para poder colocar as máquinas para trabalhar. “Isso não significa que os trabalhos emergenciais não sejam feitos,” reforça.

Ele lembra, ainda, que além das obras realizadas nas estradas gerais como a da Coxilha Rica, distritos de Santa Terezinha do Salto e de Índios, a prefeitura continua trabalhando nas vias de acesso às propriedades rurais através do “Porteira Adentro”, tudo de acordo com a Lei Municipal.

Estradas estaduais

O trecho da SC-370, que liga os municípios de Rio Rufino a Urubici, na Serra Catarinense, não recebe manutenção do Estado de Santa Catarina há muito tempo, segundo informações da Associação de Municípios da Região Serrana (Amures). Outro caso semelhante é o que acontece com um trecho da SC-390, entre Anita Garibaldi e Cerro Negro. Nesses locais, mesmo que a responsabilidade não seja dos municípios, na maioria das vezes, são as prefeituras que acabam arcando com as consequências. Para que a população não fique isolada, normalmente são feitas obras específicas, como tapa-buracos.

 

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