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Bombeiros de Lages atenderam a 34 incêndios em residência
Somente em 2018, o Corpo de Bombeiros de Lages atendeu a 34 ocorrências de incêndios em residências. Dentre as principais causas estão a falta de manutenção da rede elétrica e o descuido com mangueiras e válvulas de gás.
O caso mais recente aconteceu na última quarta-feira (7), quando o fogo destruiu por completo uma casa mista, de 72 metros quadrados, no Bairro Cristal. Outra ocorrência, que aconteceu no início de outubro, no Bairro Santa Clara, comoveu toda a cidade, pois além da destruição da residência, resultou na morte de um adulto e duas crianças.
No começo de setembro os bombeiros foram acionados para apagar um incêndio em uma casa abandonada no Centro de Lages. Um mês antes, outro incêndio, no Bairro Santo Antônio, deixou uma família sem nenhum pertence.
Somente no final de julho, foram registrados dois incêndios, com intervalo de três dias. O do dia 24, no Bairro Guarujá, também destruiu 70% da casa. O do dia 21, consumiu uma casa de madeira e parte da residência vizinha.
De acordo com o soldado do Corpo de Bombeiros, Luciano Warth Rangel, apesar do número alto de ocorrências, este não foi o ano com maior registro de chamados relacionados a incêndios em residências.
“Nas residências, muitas vezes as pessoas deixam de fazer a manutenção da rede elétrica e não fazem a troca da mangueira ou válvula do gás, que às vezes não são regulamentadas pelo Inmetro, pois compram mangueiras de jardim equivocadamente. Estes detalhes colocam em risco a segurança de todos dentro da residência”, afirma.
A principal dica de Segurança, de acordo com Rangel, é justamente a manutenção da rede elétrica. Segundo ele, como inverno e verão são bem rigorosos na cidade, é comum o uso de aparelhos elétricos para se aquecer (aquecedores, banhos muito quentes, etc) ou refrescar (ar-condicionado, geladeiras ligadas em potência máxima) e, sem o devido cuidado, isso pode sobrecarregar a rede elétrica, ocasionando um princípio de incêndio.
Trânsito difícil
A força devastadora das chamas é muito grande, por isso, em muitos casos, um incêndio destrói grande parte ou completamente um imóvel, especialmente em residências de madeira. Por isso, a briga contra o tempo para chegar ao local da ocorrência é fundamental.
Rangel explica que é comum os motoristas não saberem o que fazer quando ouvem as sirenes dos carros de socorro, e isso pode prejudicar o atendimento. O deslocamento das equipes de socorro, geralmente acontece em comboio, e o pedido da corporação é para que os motoristas fiquem mais atentos.
“O que acontece muito é que o pessoal para na sinaleira, um ou outro fica no celular e não ouve a sirene. Muitos aceleram e outros freiam, mas é só abrir a passagem, deslocar para os lados para facilitar o nosso deslocamento. A gente pede que o pessoal sempre se desloque para a direita, abrindo a passagem e deixando o corredor livre para passarmos”, explica.