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Atropelamento em Copacabana mata um bebê de oito meses e deixa 16 feridos

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Foto: Divulgação

O carro que invadiu o calçadão de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, deixou um bebê de oito meses morto e 16 pessoas feridas. Antonio Almeida Anaquim dirigia pela Avenida Atlântica e, por volta das 20h30 de quinta-feira (18), atropelou as pessoas que caminhavam pelo calçadão, próximo à Rua Figueiredo de Magalhães.

 

O motorista seria epilético e teria sofrido um ataque, por isso perdeu o controle do veículo. Contudo, em nota, nesta sexta (19), o Departamento de Trânsito (Detran) do Rio de Janeiro disse que Anaquim negou ao departamento ter qualquer doença neurológica, incluindo epilepsia, durante o último exame de validação médica.

A versão de que ele sofria de epilepsia havia sido confirmada na quinta e também sido corroborada pela mulher que o acompanhava no carro. Outras testemunhas já foram ouvidas pela Polícia Civil. Como não fugiu do local do acidente, Anaquim, responderá em liberdade por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.

Ele estava com a habilitação suspensa desde maio de 2014. Anaquim, de acordo com o Detran, não cumpriu a exigência de devolução da habilitação. Por ter cometido crime de trânsito e dirigido com a carteira suspensa, terá sua documentação cassada.

Segundo apurou o G1, o laudo afirma que o motorista estava desperto e se apresentou calmo para o exame, fornecendo respostas com clareza de raciocínio, pensamento bem articulado e orientação no espaço e no tempo.

Vítimas

Darlan Rocha, de 27 anos, pai do bebê que morreu no incidente, disse que a mãe da criança também foi atropelada e seu estado de saúde é grave. “Como uma pessoa que sofre de epilepsia tem carteira de motorista? Não era para ter carteira de motorista e nem estar na rua. Matou minha filha, como vou ficar agora?”, lamentou.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, entre os feridos há um australiano, que está em estado grave no Hospital Municipal Souza Aguiar.

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