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Alessandra e Jocelina procuram Anderson

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Alessandra e Jocelina não perdem a esperança de encontrar Anderson - Foto: Marcela Ramos

Há mais de sete anos que dona Jocelina de Souza Alves, de 59 anos, procura o filho, que ao nascer no dia 18 de abril de 1993 no Hospital Tereza Ramos, em Lages, foi nomeado como Anderson Luan de Souza. 

Foi por meio de uma postagem nas redes sociais que a filha mais velha, Alessandra de Souza, de 36 anos, divulgou a busca do irmão. O CL recebeu a publicação de Alessandra, e então a reportagem foi à procura de mãe e filha, que juntas estão a procura de Anderson, hoje com 26 anos.  

Além de Alessandra e Anderson, dona Jocelina é mãe solteira de mais cinco filhas, Gerizete, Marta, Aline, Daniela e Bruna, que também estão ajudando na busca pelo irmão.

Na época, Anderson tinha apenas seis meses, e foi entregue pela mãe a uma mulher, que segundo informações trabalhava como professora de costura na Sociedade de Apoio ao Menor Trabalhador (Samt), em Lages. “Tentei entrar em contato com uma das funcionárias daquela época, e suspeitamos de uma rapaz, ficamos muito felizes. Mas infelizmente não era ele”, comenta Alessandra. 

Dona Jocelina explica o que aconteceu naquele tempo, e afirma que ela não estava bem mentalmente. “Eu estava muito mal, com depressão profunda, não entendo o porquê fiz aquilo na época. Eu quero encontrar ele, saber se está vivo e bem, quero conhecê-lo”, comenta a mãe, com um olhar triste. 

A mãe também conta que Anderson tem olhos azuis e cabelos loiros. “Também me lembro que, logo que nasceu, peguei ele e percebi que tinha um defeitinho na orelhinha, uma era menor que a outra. Quero ver meu filho novamente.” 

Alessandra lembra que tinha 11 anos de idade quando alimentava seu pequeno irmão com caldinho de feijão. “Como eu era criança, as lembranças são meio vagas, mas lembro quando chegou uma mulher lá em casa, e levou ele”, lamenta. 

O pai tem olhos azuis, cabelos crespos, não muito alto, e se chama Orli, mas nunca foi presente. “Meus pais nunca foram casados, foi apenas um momento deles, por isso, não temos informações sobre ele.” 

Mesmo após fazer várias buscas, no RH da prefeitura, cartórios, e publicações, não obtendo sucesso, a família não desistiu de encontrá-lo. “Já fomos em todos os lugares, para descobrir alguma pista, mas não obtivemos sucesso. Talvez, hoje, ele esteja com um nome diferente. Só de falar em encontrar meu irmão fico muito emocionada. E minhas irmãs também querem conhecê-lo. Só queremos saber se está vivo e se está bem. É o nosso maior sonho”, conclui a irmã. 

Para ajudar

Se você tiver alguma informação contribuinte, basta entrar em contato com Alessandra (49) 9 9813-2686 ou ligar para o CL (49) 3221-3349. 

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