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Voluntário se arrepende de doação e recebe mais de R$ 100 mil de volta

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Foto: São Joaquim Online/Divulgação

Um caso inédito ocorreu recentemente na cidade de São Joaquim, na Serra Catarinense, um voluntário efetuou a doação de mais de R$ 100 mil para a Apae de São Joaquim e posteriormente foi habitar como morador de rua na cidade de Goiânia na região Centro-Oeste do Brasil.

O fato foi divulgado em diversos veículos de comunicação. Equipes da Televisão Nacional se mostraram interessadas em divulgar a história do homem que fez a doação de tudo o que tinha e resolveu se tornar morador de rua. Mas ninguém mais o encontrou após a doação feita em junho de 2019.

Roberto Carlos Moreira, como é conhecido por todos, chegou a trabalhar em São Joaquim na biblioteca de uma escola da cidade há alguns anos. Depois de ter ido embora, continuou mostrando uma grande afinidade pela cidade onde morava.

Ele montou um folhetim que chamava de Almanaque do Roberto e saia por diversas cidades distribuindo e pedindo doações em dinheiro para sua conta bancária por conta das doenças que tinha, como alguns caroços na cabeça. Roberto inclusive usava uma máscara respiratória, o que fazia com que as pessoas dessem ainda mais dinheiro para ele. 

Com isso, acumulou mais de R$ 130 mil ao longo dos anos. Porém, em junho de 2019, resolveu doar o seu dinheiro para a Apae em São Joaquim e morar na rua em Goiânia. Ele relatou em sua página e redes sociais que veio para São Joaquim fazer essa doação.

Tal gesto fez com que a Apae de São Joaquim efetuasse uma nota de agradecimento pelo feito. Nas redes sociais milhares de compartilhamentos emitiram congratulações pelo plausível gesto de empatia.

Porém, em outubro, ele se arrependeu de ter doado todo seu dinheiro e resolveu pedir nas redes sociais para que a Apae devolvesse o dinheiro, caso contrário iria ficar acampado na rua sem tomar banho e protestando contra a instituição.

Isto fez com que a instituição passasse por uma situação constrangedora, pois em nenhum momento solicitou a doação e em nenhum momento respondeu que não iria estornar o dinheiro. A Apae solicitou, então, que a devolução fosse feita por meios legais, já que o dinheiro sairia de uma conta jurídica de volta para o doador arrependido.

Roberto se dirigiu até São Joaquim e junto com a direção foram até um escritório de advocacia para lavrar um documento que, posteriormente, foi registrado em cartório com os devidos fatos relatados sobre o processo de doação e devolução.

Roberto disse que não sabe ao certo o porque do desatino de doar todo o seu dinheiro, mas agora de posse do valor pretende estudar e voltar a morar em Santa Catarina.

Fonte: São Joaquim Online

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