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Vandalismo é grande em Lages, até tiros são disparados contra luminárias
Iluminação, parquinhos infantis, cemitérios, lixeiras, banheiros, árvores e mudas de flores. Esses e outros bens públicos são depredados por vândalos com frequência.
Eles também utilizam a pichação para estragar locais, que até então, estavam conservados. Até tiros, as luminárias que ficam nos postes bem altos levam. Algumas, o secretário do Meio Ambiente e Serviços Públicos de Lages, Euclides Mecabô, guarda na secretaria.
A ideia dele, com isso, é fazer até março uma exposição no calçadão para escancarar alguns dos objetos estragados por vândalos. Também terão fotografias que vão mostrar árvores danificadas e outras coisas que não tem como levar em uma exposição pelo tamanho ou por outro motivo.
O objetivo é conscientizar, mostrando para a população que é preciso denunciar essas atitudes, o que pode ser feito pelo número 190 da PM ou pela Secretaria do Meio Ambiente, no 49-3225-6990. “Para recompor tudo o que foi estragado, precisamos gastar dinheiro do povo.”
Aproximadamente, 15% dos estragos na iluminação pública é devido ao vandalismo, segundo Mecabô. Já nos parquinhos que a equipe da secretaria vai, cerca de 20% dos equipamentos quebrados é por mau uso ou por vandalismo.
Sobre os bancos das praças, no mínimo 10% são estragados por ação humana e não do tempo. “20% das mudas de flores são arrancadas dos canteiros e chegam a 30% as árvores arrancadas.”
No ano passado, ele lembra que, mais ou menos 300 lixeiras foram quebradas, sendo que algumas não tiveram conserto. “O banheiro público é bem difícil manter 100%, arrumamos as torneiras, quebraram portas e por aí vai.”
Os números podem parecer pequenos, entretanto, é necessário lembrar que para consertar o que é vandalizado, é preciso gastar dinheiro público.
Custos
Para se ter uma ideia, uma luminária custa, em média, de R$ 50 a R$ 170. “Enviamos pessoal e gastamos com gasolina e material. Além disso, perde-se tempo, afinal, poderiam estar melhorando a cidade e não recuperando. Fora que tem casos, que a população fica sem luz”.