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Vagas em meio período não têm muita demanda

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Foto: Susana Küster

As 300 vagas em meio período, oferecidas no Centro de Educação Infantil (Ceim) Pró-Morar, em Lages, tiveram que ser revistas. Depois de a obra demorar oito anos para ser concluída, as vagas não foram preenchidas porque a maioria dos responsáveis pelas crianças trabalha, e deixar os filhos na creche por meio período não os ajudaria. Como consequência, as vagas em período integral estavam sendo buscadas em outras unidades.

A decisão em oferecer apenas vagas em meio período tinha o intuito de cumprir o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) feito entre o MP e a prefeitura, que prevê a criação de 1,6 mil vagas na rede de ensino municipal, até 2021.

Para resolver a situação, a Secretaria Municipal de Educação entrou em contato com o Ministério Público  a fim de flexibilizar os termos do TAC, para que as vagas pudessem ser disponibilizadas em período integral.

No antigo colégio André Luiz, no Bairro Conta Dinheiro, por exemplo, também foi preciso mudar a oferta de vagas de meio período para turno integral. No local, são disponibilizadas 100 vagas. A Sociedade Lageana de Assistência aos Necessitados (Slan) tornou-se Ceim Maria Sônia de Quevedo e lá foi possível oferecer 160 vagas em meio período, sendo 80 de manhã e 80 de tarde. O Ceim Nadir, no Bairro Penha, tem previsão de ser entregue neste ano e é outro local que a prefeitura vai pedir ao MP a oferta de vagas em período integral.

Segundo o diretor-administrativo e financeiro da Secretaria de Educação de Lages, Agnaldo Pereira, todos os dias, de 10 a 12 bebês nascem no Hospital Tereza Ramos, sendo que, em média, metade disso, é de crianças que vivem em Lages. “Difícil dar conta da demanda, mas estamos lutando para isso.”

Escolas passarão por reforma e melhorias

Em relação às melhorias nas escolas, nesta semana, deve ser conhecida a vencedora do processo de licitação para obras de reforma da escola Waldo Costa, no Bairro Vila Nova. Nesta quinta-feira (9), foi entregue a ordem de serviço para a reforma da Escola Eduardo Amaral, no Bairro São Francisco. “No ano passado, o Governo Federal parou de enviar recursos e isso atrasou as obras.”

Parceria

Em parceria com a comunidade, será feita a ampliação de salas e do refeitório no Ceim Judite, no Bairro Petrópolis; e estão sendo ampliadas as salas do Ceim Miriam Regina, no Bairro Ipiranga. 

Porém, as obras dos Ceims do Bairro Centenário e do Bairro Santa Helena, além da ampliação da escola Saul Ataíde, do Bairro Ferrovia, não há previsão de entrega. “A ideia é concluir no primeiro semestre deste ano, porém se não conseguirmos, não tem como inaugurar no segundo semestre, devido ao período eleitoral, aí ficarão para o ano que vem.”

 

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