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Vacinação contra Febre Amarela acontece o ano todo

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Foto: Divulgação

Representantes dos estados do Sul e São Paulo, participaram de uma reunião para discutir o fortalecimento das ações de vigilância epidemiológica da Febre Amarela na região Sul. Santa Catarina é um dos estados onde se é recomendado a vacinação contra vírus. Nos últimos sete meses, foram 15 notificações da doença, mas nenhuma foi confirmada, mas três continuam sendo investigadas.

Na Serra Catarinense, apenas um caso foi notificado. De acordo com a gerente da Vigilância Epidemiológica, isso ocorreu em maio, mas ainda faz parte dos boletins de controle da Divisão da Vigilância Epidemiológica do Estado (Dive), porque os resultados demoram para serem concluídos.

No último boletim divulgado pela Dive no dia 16 deste mês, de julho de 2018 até o momento, foram 15 notificados em toda Santa Catarina. Deste valor, 12 foram descartadas e três continuam sendo investigadas. Na Serra, apenas uma notificação foi realizada neste período, mas foi descartada o diagnóstico de Febre Amarela.

Os casos em Primatas Não Humanos (macacos) também são registrados no Estado, por mais que não sejam transmissores diretos da doença para os seres humanos, são responsáveis como indicador da presença do vírus em determinada região, como explica o Instituto Carlos Chagas.

Caso a população encontre macacos mortos ou doentes, deve informar o mais rapidamente o serviço de saúde do município ou do estado onde vive. Uma vez identificados os eventos, é avaliado se ainda há a possibilidade de coleta de amostra para laboratório, se além desse animal que foi encontrado existem outros, se as populações de primatas da região ainda são visíveis e estão integrados, se foi uma morte isolada, ou se de fato é uma ocorrência que atingiu o maior número de primatas.

Na Serra Catarinense, foram duas notificações de possíveis casos em macacos, nas cidades de Bom Retiro e São José do Cerrito. Ambos ainda estão sendo investigados.

Ampliação da vacinação

A vacina é a principal ferramenta de prevenção e controle da febre amarela. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferta vacina contra febre amarela para a população. Toda pessoa que reside em Áreas com Recomendação da Vacina contra febre amarela e pessoas que vão viajar para essas áreas deve se imunizar. No Brasil, no entanto, a vacinação é recomendada para as pessoas a partir de 9 meses de idade conforme orientações para vacinação.

Não pode ser vacinado

Crianças menores de 9 meses de idade, mulheres amamentando crianças menores de 6 meses de idade, pessoas com alergia grave ao ovo, pessoas que vivem com HIV e que tem contagem de células CD4 menor que 350, pessoas em de tratamento com quimioterapia/ radioterapia, pessoas portadoras de doenças autoimunes e pessoas submetidas a tratamento com imunossupressores (que diminuem a defesa do corpo) não podem ser imunizados.

Para facilitar o acesso da população catarinense às doses, a ampliação da vacinação está ocorrendo de forma gradativa, em seis etapas. A ampliação começou em setembro de 2018, nos municípios do norte do estado, e agora chegou a última etapa, nos municípios do Sul e do Litoral Sul.

Mesmo após o término da ampliação, todos os 295 municípios catarinenses vão continuar oferecendo as doses contra a febre amarela nas unidades de saúde. Atualmente, a cobertura vacinal de Santa Catarina contra a febre amarela é de 54,51%.

Febre amarela é mortal

A febre amarela é uma doença grave causada por um vírus e que pode levar a óbito em 50% dos casos. Os sintomas são febre alta (40ºC), sensação de mal-estar, dor de cabeça, dor muscular, cansaço, calafrios, náuseas e vômitos.

No entanto, algumas pessoas podem manifestar sintomas mais graves como: aumento da febre, diarreia, vômitos com sangue, dor abdominal, icterícia (olhos amarelados, semelhante à hepatite), manifestações hemorrágicas (equimoses, sangramentos no nariz e gengivas) com comprometimento dos órgãos vitais como fígado e rins.

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