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UPA: Construção passa da metade, está concluída em 55%
Um dos maiores desejos da população de Lages, na área da Saúde, está mais perto de ser realizado. Com pelo menos três anos de atraso, devido a problemas técnicos e financeiros, a construção da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) está em ritmo acelerado. Dos 23% executados, até dezembro do ano passado, a obra hoje está em 55%.
Moderno e inovador equipamento para casos de urgência e emergência, a UPA, localizada no Bairro Universitário, ao lado da rodoviária, começou a ser construída em 2011 e deveria ter sido inaugurada em 2014. Em 2016, os trabalhos foram abandonados pela empresa que os executava, sendo necessário contratar outra empreiteira.
Àquela época, o Ministério da Saúde solicitou informações sobre o andamento da obra, e como não teria recebido ofícios com as respostas, instalou uma auditoria e exigiu a devolução dos recursos aplicados pelo Governo Federal, algo em torno R$ 1,5 milhão corrigidos. Além disso, determinou a paralisação das obras devido ao descumprimento do prazo de entrega à população.
Reversão_ A atual administração municipal recebeu as obras em 23%. Segundo a secretária de Saúde, Odila Waldrich, eram dois problemas: a obra inacabada e o município sem esse dinheiro em conta para devolver ao Ministério da Saúde. “A situação foi vista por nós como um absurdo, pois as pessoas esperam por esse serviço há muitos anos. E aí começou uma briga e uma corrida contra o relógio.” Odila foi a Brasília e encaminhou relatórios ao Ministério, que reconsiderou e deu nova chance à prefeitura.
Emergência infantil será transferida para UPA
A nova construtora trabalha em ritmo acelerado e não vai interromper as obras mesmo durante as férias de verão. A previsão é de que tudo esteja concluído até o fim do primeiro semestre de 2018.
A Prefeitura de Lages repassa mensalmente ao Ministério da Saúde os relatórios com fotos e dados da evolução das obras. Mas mesmo com a autorização para prosseguimento da construção, o Governo Federal determinou que o Município faça investimentos próprios. Conforme o orçamento recalculado, a prefeitura custeia R$ 300 mil por mês, desde junho. Há ainda um valor de R$ 500 mil na conta da prefeitura, disponibilizado pelo Ministério, para a compra de móveis e equipamentos.
Atendimento_ E quando a UPA entrar em funcionamento, serão repassados R$ 200 mil mensais pelo Governo Federal, o que vai aliviar os cofres do município. O atendimento do Tito Bianchini e da Emergência do Hospital Infantil serão transferidos para a UPA.