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Todo dia devemos ser gentis

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Foto: Divulgação

A adaptação ao livro Todo Dia, do escritor americano David Levithan, ressalta a importância de um ser humano ser gentil e amável, mesmo quando o mundo diz para ser ao contrário. O romance, publicado em 2012, foi às telonas e encantou até os mais céticos.

A história nos apresenta Rhiannon (Angourie Rice), uma jovem de 16 anos, que está no último ano da escola e tentando se adaptar ao namoro com Justin, um garoto que não está ligando muito para as situações a sua volta e parece estar com a garota por conveniência. Num dia, a alma chamada A habita seu corpo e conhece Rhiannon.

A é uma alma que está todos os dias em um corpo diferente, sempre da mesma idade, nunca longe um do outro. Ao conhecer a garota, se apaixona de cara e mostra um lado da vida que Rhi não conhecia até então. A premissa da história até parece meio confusa e louca, mas a moral é falar sobre pessoas e como somos diferentes um dos outros, mas, ao mesmo tempo, precisamos conhecer e aceitar essas diferenças para sermos alguém melhor.

A ligação que há entre Rhi e A é de uma sutileza que não há como descrever. Apesar da narrativa acelerada, com uma pressa para começar a história e uma pressão maior ainda para encerrar o longa-metragem de 1h40min, o diretor Michael Sucsy consegue encantar e levar o espectador para esse romance.

A gente torce do início ao fim por esse casal, porque A ensina que a gentileza não está fora de moda e que devemos respeitar as pessoas cada vez mais, perdoando e superando obstáculos, a fim de viver melhor com o próximo. Ler o livro é com certeza uma obrigação após o filme, porque algumas pontas ficam soltas. Nada que estrague a ida o longa, mas fica um gosto de “quero mais”.

O filme não está mais em cartaz, mas em breve deve estar disponível nas demais plataformas.