Coronavírus

Secretário Douglas Borba deixa o governo de Santa Catarina

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Douglas pediu sua exoneração neste domingo, fato noticiado pela Casa Civil / Foto: Rádio Clube de Canoinhas / Divulgação

Depois de conversar com o governador de Santa Catarina, Carlos Moisés, Douglas Borba pediu exoneração do cargo de secretário da Casa Civil. Ele diz que seu afastamento é necessário para cuidar de sua defesa no caso que aponta a compra de 200 respiradores pulmonares ao preço de R$ 33 milhões. Douglas é apontado como o responsável pelo processo apontado como fraudulento pelo Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina e que está sob investigação.

Na última quarta-feira, 06, a vice-governadora de Santa Catarina, Daniela Reinehr, já havia solicitado o afastamento do então secretário. “Em virtude dos recentes acontecimentos que culminaram com a renúncia do Secretário de Estado da Saúde, Helton Zeferino, originados na aquisição de 200 respiradores pulmonares junto à empresa Veigamed, ao custo de R$ 33 milhões, sem licitação e mediante pagamento antecipado, cuja entrega até o momento não se concretizou, venho a público, por esta Nota, declarar minha perplexidade.”

Daniela, que tem uma relação administrativa conturbada com o governador Carlos Moisés complementou: Desde que me manifestei publicamente contra a contratação do hospital de campanha em Itajaí, diversos fatos vieram à tona por meio da imprensa, com indicativos desfavoráveis ao Governo de Santa Catarina, o que emerge como natural a suspeição e a insegurança jurídica em todos os processos que visam à aquisição de material essencial, com ou sem licitação, no combate ao novo Coronavírus, pois a celeridade não pode ser responsável pela inobservância das normas vigentes.

 

Douglas foi citado como responsável pela compra

No dia 5 de maio, em entrevista exclusiva concedida à NDTV, Marcia Geremias Pauli denunciou esquema de corrupção na compra dos  respiradores para o Estado de Santa Catarina, da empresa Veigamed, ao valor de R$ 33 milhões, sem licitação.

Marcia é economista e trabalhou na Saúde do Estado por 14 anos. Ela foi exonerada por ter sido responsabilizada por possíveis irregularidades na compra dos 200 respiradores da China, que deveriam ter chegado ao Estado no início do mês de abril e ainda não chegaram.

Márcia afirmou, ainda, que a proposta da compra foi apresentada à Saúde, anteriormente, pela Secretaria da Casa Civil que, segundo ela, “é muito próxima ao gabinete do governador”. “Este processo não durou apenas 5 horas, como foi dito. Ele começou em 22 de março, com a apresentação da proposta, e o pagamento se deu em 2 de abril. Então, o tempo foi muito grande”, disse.

Em seu depoimento à polícia, Helton Zeferino também confirmou que a negociação foi quase imposta por Douglas Borba, mesmo a empresa não atendendo todos os requisitos necessários para uma negociação dessa monta.
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