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SC continua sem casos de febre amarela. São Paulo é área de risco

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Viagens nacionais não exigem vacina contra febre amarela - Foto: Foto: Arquivo CL

Não há registro de casos de febre amarela em Santa Catarina e essa situação perdura por mais de 10 anos. A informação é da gerente de Imunização da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) do Estado, Vanessa Vieira da Silva. Mesmo assim, é uma Área com Recomendação de Vacina (ACRV), então, é necessário que todos os habitantes tomem a vacina.

Apesar deste alerta, não há controle dentro dos para saber se as pessoas que vão para as áreas de risco estão vacinadas. O que acontece é que quando alguém viaja para um país que tem a doença é preciso apresentar o comprovante de imunização. “É uma recomendação para as pessoas, mas não existe controle a quem viaja”, frisa.

Existe a possibilidade de aumentar as áreas infectadas pelo país, porque as pessoas viajam e a doença é transmitida pela picada do mosquito do gênero Haemagogus, e no verão, a proliferação de insetos aumenta.

Em algumas regiões do país, as pessoas estão sendo imunizadas com a vacina fracionada, porque existe o receio de que faltem doses. Porém, esse não é o caso de Santa Catarina. Segundo Vanessa, “está tudo sob controle no Estado”.

A Dive não tem o número exato de pessoas imunizadas em Santa Catarina. “Fizemos um monitoramento rápido de cobertura no ano passado, na zona rural, no Oeste, Planalto Central e no Extremo-Oeste, com pessoas de nove meses a 69 anos, comprovando mais de 70% de imunização.”

Alerta para São Paulo

A Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu, ontem, o Estado de São Paulo como área de risco da febre amarela. O secretariado da OMS informou que a decisão foi tomada “considerando-se o aumento da atividade do vírus” observado na região.  A entidade orienta, também, que quem viaja para aquele estado, adote medidas para evitar picadas de mosquitos, fique atento para os sintomas da doença e procure atendimento durante ou após a visita em caso de suspeita da doença. “A determinação de novas áreas consideradas de risco de transmissão de febre amarela é um processo contínuo, e atualizações serão fornecidas regularmente”, diz a OMS.

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