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Reduz número de empregos, aumenta o de empresas
Para fugir do desemprego e por necessidade, muitas pessoas estão abrindo empresas. Porém o que era emergência pode se tornar tendência. A perspectiva é que os trabalhadores empregados, atualmente, criem um negócio, abram uma pequena empresa e vendam suas competências, produto que será muito comercializado. O emprego formal vai reduzir cada vez mais e o número de empresas vai aumentar.
Para isso, é preciso qualificação e profissionalização, além de apoio e incentivos. E esse foi um um dos pontos debatidos pelo superintendente do Sebrae SC, Carlos Henrique Ramos Fonseca, junto dos diretores técnico e financeiro do Sebrae, Luciano Pinheiro e Anacleto Ortigara, em passagem por Lages.
O objetivo da estadia na cidade é debater e discutir novas ações para trabalhar com o empreendedorismo da região, além disso procurar potencializar, apoiar e fomentar o desenvolvimento das inovações na cidade. Em reunião com o prefeito Antonio Ceron, o Sebrae firmou parceria para desenvolver o projeto Cidade Empreendedora, em que trabalhará com crianças e adolescentes das escolas municipais para despertar e fazer crescer a cultura empreendedora, podendo transformar os estudantes em futuros empresários, que saibam identificar as oportunidades e transformá-las em uma organização lucrativa.
Mas além disso é preciso ouvir os empresários da cidade para saber quais demandas o Sebrae pode auxiliar para melhorar o rendimento e aumentar a competitividade. Segundo o superintendente, o empreendedorismo cresce a cada ano, para se ter uma ideia, em Santa Catarina 98,5% das empresas são micro e pequenas, para isso é preciso ajudar na qualificação dos novos empresário para reduzir o número de mortalidade das empresas que estão chegando no mercado.
Forma de atendimento
A Serra Catarinense obteve o segundo melhor resultado do Sebrae em número de atendimentos durante 2018, foram oito mil. 31% foram para microempreendedores individuais e 38% para microempresas, o que fez o Sebrae repensar a forma de atender às pessoas. Se um dos atendimentos do Sebrae é o suporte e a escuta, quais as melhoras formas de prestar esse serviço. “Temos de pensar em uma tecnologia para chegar no microempreendedor”, ressalta Carlos.
Inovação
O superintendente também cita a importância de incentivar e levar inovação ao pequeno negócio. Essa ferramenta melhora a produtividade da pequena empresa e pode fazer com que se torne mais competitivo, como também fazer com que ele possa importar esses produtos. Em Santa Catarina apenas 2% dos pequenos empreendedores têm seus produtos internacionalizados. “Não só para importar, mas para se tornar mais competitivo”. Para Carlos as parcerias com associações, prefeituras e entidades contribuem para o aceleramento dos empreendedores.