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Recuperação de encostas é procedimento padrão

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Encosta do Rio Carahá foi recuperada perto da Acil. Foto: Camila Paes.

A obra de desassoreamento do Rio Carahá foi finalizada em novembro, mas uma nova obra na encosta do rio está sendo realizada em trechos onde é necessária a recuperação das contenções de pedra. O trecho em frente a Associação Empresarial de Lages (Acil), é um deles, e já está recebendo as novas taipas, que protegem a encosta.

O secretário de Infraestrutura de Lages, Clayton Bortoluzzi explica que esta obra não foi ocasionada por causa do desassoreamento. Entretanto, com a limpeza da encosta, o que provoca um aumento da velocidade da água – o que é positivo para que o rio flua e não aconteçam transbordamentos -, surgiu a necessidade de realizar a melhoria de pontos que possuem muros de contenção de pedras. O que, segundo ele, já está sendo executado.

Já a obra de desassoreamento, de acordo com o executivo da Defesa Civil, Jean Felipe Souza, foi encerrada em novembro. A execução foi realizada pelo órgão e pela Secretaria de Infraestrutura. O recurso de aproximadamente R$ 150 mil, foi pago pelo Governo do Estado e Prefeitura de Lages. Foi a Defesa Civil de Lages que realizou um levantamento dos trechos que precisavam da limpeza e encaminhou para a Defesa Civil do Estado o projeto.

Com a conclusão da obra, Jean ressalta que, após a primeira chuva forte, ocorrida na véspera de Natal, no dia 24, foi possível perceber que o serviço foi eficiente. Na data, foi registrado 100mm o que, usualmente, aconteceria a saída do rio do leito. Porém, com a limpeza do rio, esse fenômeno não foi registrado. Mesmo com pontos de alagamento, Jean acrescenta que, sem o desassoreamento, a situação poderia ter sido pior. “Já tivemos essa quantidade de chuva antes e ocasionou um maior número de alagamentos. Isso mostra que a obra teve resultado positivo”, explica ele.

Sobre a vegetação, o secretário de Meio Ambiente Euclides Mecabô, explica que o trabalho foi realizado em dois momentos. Primeiro, com a semeadura de grama e em seguida, de cerca viva. Foram plantadas nas encostas 5 mil mudas. No momento, o trabalho foi pausado e será retomado em abril, época propícia para a germinação.

No total, o secretário explica que foram perdidos 10% das mudas plantadas. “O aproveitamento foi alto e perdemos uma quantidade baixa”, conclui ele. Caso ocorram novas chuvas, explica que nos trechos em que não ocorreram a germinação, a expectativa é que não ocorram problemas, já que o rio comportou-se de forma satisfatória na última chuva.

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