Economia e Negócios

Produtor conhece novas variedades de vime

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Rio Rufino, 29/06/2010, Engenheiro agrônomo Clayrton A. C. Silveira e
técnica agrícola Andréia Back – Epagri/Rio Rufino/Correio Lageano

 


A Epagri distribui estacas/mudas de vime aos agricultores interessados em testar os novos materiais em suas propriedades rurais.


A Epagri – Escritório municipal de Rio Rufino, com apoio das gerências regionais de Lages e São Joaquim e a Estação Experimental de Lages, realizou reunião técnica com os agricultores familiares da comunidade de Goiabeira, sobre novas variedades de vime.


De acordo com técnicos, no início havia disponível para o cultivo de vime somente o Salix X Rubens ou vimeiro comum, que está presente há varias décadas nesta região produtora. A Epagri visando dar mais opções de variedades aos viminicultores, em 1998 iniciou a formação de uma coleção de variedades e híbridos, importando materiais de países como França, Itália, Alemanha, Portugal, Argentina, Chile e realizando algumas coletas locais como em Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

 

A coleção foi formada com a introdução de 105 tipos de vimes diferentes em três linhas: vimes especiais para artesanato, vimes para produção de celulose e energia e vimes para floricultura in natura e desidratado. Destes, sobreviveram em torno de 45 materiais com potencial produtivo para a região. Desde 2002 a Epagri vem estudando 12 materiais em unidades de observação em nível de propriedade com os viminicultores da região.


Nesta reunião, foi apresentada à comunidade uma variedade da linha de artesanato e uma da linha de floricultura. O vime denominado de borracha, pelas características de resistência à torção, fato que permite produzir artesanato de boa qualidade e também o uso na amarração de parreiras, e o vime tortuoso, cuja característica e a produção de varas retorcidas para uso em arranjos florais.


A escolha desta comunidade se deve pelo fato de que, principalmente o “vime borracha”, tem demonstrado maior potencial produtivo em áreas com altitudes superiores a 1200 metros. Na propriedade de Jaison Ribeiro da Silva, local onde foi realizado o evento, existe uma unidade de observação de vime que foi implantada em 2009.

 

 

Foto: Epagri/divulgação

1 Comentário

1 Comentário

  1. RICARDO VAGNER DE PAULA

    19/10/2020 at 12:40

    Olá, sou de Brasília. É possível cultivar o vime por aqui? Muito obrigado! ricardovpaula@gmail.com

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