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PRF trabalha para descobrir quem atropelou motociclista   

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Sangue e pedaços da moto e capacete se espalharam pela pista e acostamento - Foto: Bega Godóy

O motociclista Luiz José Marciano, de 56 anos, morreu na noite de terça-feira (4), na BR-116, km 253, próximo à empresa Belo Peixe, em Lages. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, pela dinâmica do acidente, no qual foram considerados diferentes fatores como danos no veículo, ferimentos e arrastamento, a vítima que seguia sentido Sul caiu com a moto na pista e, depois disso, foi imprensada por um carro/caminhão que seguia no mesmo sentido, arrastando-o por cerca de 23 metros. O condutor do veículo não prestou socorro e fugiu do local. Agora, a PRF trabalha para identificar que tipo de veículo se envolveu no acidente.  

A empresa Autopista Planalto, que administra a BR-116, tem uma câmera de videomonitoramento no Km 255, distante dois quilômetros do local onde ocorreu o acidente, mas na hora estava voltada para outro trecho e não captou as imagens da ocorrência, segundo o que informou a assessoria de imprensa da concessionária. Espera-se que, com a investigação, a dúvida se foi carro pequeno ou caminhão seja esclarecida.

No entanto, a teoria da PRF, de que seja um caminhão,  faz sentido. Conforme o casal Ivandel Correia e Vilma Ribeiro que mora há mais de 30 anos, às margens da rodovia, passava das 20h30 quando ouviram uma freada de “carreta”, parou e segundos depois o veículo arrancou. “Estava conversando com uns amigos e ouvimos o barulho. Até perguntei pra eles se tinha ocorrido algo antes deles chegarem. Eles disseram que não. Minha esposa, que estava assistindo à televisão, também ouviu e correu para a cozinha”, conta seu Ivandel.

Ele e os amigos foram ver o que havia acontecido. Viram o corpo no asfalto e muita movimentação de carros. Um motorista sinalizava o local com uma lanterna. “O capacete rolou uns 20 metros e a moto estava uns sete metros longe do corpo.

Estragou só a frente da motocicleta mas pequenos pedaços ficaram espalhados”, afirma. Dona Vilma disse que está acostumada com acidentes nas imediações de sua casa, mas prefere não ir ao local.

“Um dia, um carro atropelou um motociclista e, por curiosidade, fui ver. Eu e minha comadre vimos pedaço de crânio da pessoa espalhados no mato. Passei mal. Não vou mais.” Foi dona Vilma quem ligou para a Polícia Militar. “Se tivesse visto o acidente, anotaria a placa do veículo, mas não deu”, garante a mulher.

Apoio

A equipe do Instituto Médico Legal (IML) chegou ao local por volta das 22h30 e recolheu o corpo.  Luiz teve politraumatismo (várias fraturas) e foi liberado à família para sepultamento no início da tarde de quarta (5). O velório foi em Lages. A Autopista Planalto Sul atendeu o acidente com a Polícia Rodoviária Federal.

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