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Prédio da Casan está abandonado há 14 anos e sem rumo definido

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Foto: Andressa Ramos

Depois de desativado o funcionamento da Casan, em Lages, há 14 anos, o prédio, que é público, ficou abandonado. Tanto é, que quem for ao local verá que não há mais telhado e as paredes estão com estruturas prejudicadas.

Há muito lixo nas salas, banheiros e corredores, além de pichações e roupas espalhadas. Até 2015, o prédio ainda tinha telhas inteiras, mas sem a manutenção e conservação houve invasão e deterioração.

O secretário municipal de Planejamento e Obras, Claiton Bortoluzzi, descreve que há interesse da prefeitura em utilizar o terreno para construção, porém, não existe nada efetivo entre a Prefeitura de Lages e o Governo do Estado, que detém a posse do imóvel.

Por meio da assessoria de imprensa, a Agência de Desenvolvimento Regional Lages informou que providenciará a limpeza e o isolamento do local com tapumes, enquanto estuda a melhor destinação com a Secretaria de Estado da Administração.  A ADR também já fez contato com a prefeitura, por meio da Secretaria de Habitação, para ver se há algo que pode ser reutilizado no local pelo Programa Reuso.

Esse projeto foi criado pela Secretaria de Assistência Social e Habitação de Lages. O objetivo é reutilizar material de demolição na construção de casas populares. Parte do material retirado do Colégio Aristiliano Ramos já foi encaminhado para essa destinação.

Entenda o caso

Em 19 de fevereiro de 2003, o então prefeito de Lages, Raimundo Colombo, sancionou a Lei Complementar nº 181, criando a Semasa. A nova secretaria passou a administrar os serviços de água e esgoto no município. Assim, a unidade regional da Casan foi desativada e transferida.

Como o prédio pertence à associação dos funcionários da Casan, com sede em Florianópolis, o Governo do Estado somente pode dar um destino ao imóvel depois que receber a posse efetiva. O processo é burocrático e a última informação é que ainda não foi concluído.

Utilização

Uma das propostas era a de transferir para o local a estrutura da Agência de Desenvolvimento Regional, que na época ainda se chamava Secretaria de Desenvolvimento Regional. Por alguns meses, o prédio foi utilizado para abrigar os alunos do Centro de Educação de Jovens e Adultos (Ceja), já que o prédio da Rua Correia Pinto estava em reforma. Na época a estrutura ainda estava íntegra. Depois, com a ação do tempo e de vândalos o prédio se transformou em escombros. Mesmo assim, foi utilizado para treinamento tático da polícia.

Assista ao vídeo, que mostra como está a situação do local.