Turismo
Pesque-Pague é alternativa de lazer na Serra Catarinense
Fim de ano é sinônimo de férias para algumas pessoas. O estresse do trabalho e dos compromissos da vida, de alguma forma, precisam ser liberados. E com a chegada do verão, alguns procuram a brisa do mar, mas outros preferem, simplesmente, pescar.
A atividade exige paciência e tranquilidade, mas vale à pena, pois além de proporcionar bons momentos e diversão, também reduz o estresse e aumenta o contato com a natureza.
É o caso de Daniela e Jefferson Oliveira, que pescam com frequência no pesque-pague, junto aos filhos Isac e Emanuel, e o avô Daniel. A família afirma que pescar é uma das atividades preferida. “Gostamos da calmaria e tranquilidade. É um dia diferente sem celular e internet”, afirma daniela com um sorriso no rosto.
Há 24 anos que José Gomes Werner, mais conhecido como Juca, administra o Restaurante e Pesque-Pague do Juca, em Lages, com a ajuda da esposa Rita, e seus dois filhos: José Alex e Angelaine. Segundo Juca, o local foi o primeiro pesque-pague da Região Serrana.
São mais de 10 açudes disponíveis para pesca, com quatro tipos de peixes: tilápia, jundiá, carpa e traíra. Os tanques são separados por espécies, um açude apenas com jundia, dois de traíra, seis de tilápia e três de carpa.
Juca explica que para as duas estação do ano, tem o peixe predominante, o de verão e o de inverno. “A tilápia não resiste ao nosso frio, e a quantidade de peixes acaba sendo um pouco menor durante o inverno. Agora no verão, a produção de tilápia é maior. E durante o inverno é o Jundiá.”
O local fornece o material para pesca, a tradicional vara de bambu, iscas e o balde para colocar o peixe após ser capturado. “Para pescar traíra, eu não forneço material, pois a isca e equipamento são diferentes. Deve-se trazer o próprio equipamento de casa”, explica.
O preço do quilo varia de R$ 12,00 a R$18,00, depende da espécie do peixe que foi pescada. Tilápia e carpa R$12,00 o kg, Jundiá R$ 15,00 o kg e Traíra R$ 18,00 kg.
A parte preocupante para alguns é limpar o peixe após pescado, isso porque, não é um trabalho muito fácil. Mas esse problema pode ser resolvido no próprio local, a limpeza do peixe custa apenas R$ 2,00 o kg, independente do tipo.
Além de desfrutar uma bela paisagem e sentir a calmaria, é possível degustar uma tilápia frita, pois o local oferece também restaurante com diversos pratos a base de peixes com acompanhamentos.
Segundo Juca, o movimento de turistas tem sido grande no local, por semana, passam por ali, aproximadamente,500 pessoas, e por conta disso, a reposição de peixes nos açudes acontece duas vezes na semana.
“Temos muito movimento, principalmente, agora no verão. Recebemos muitos turista de fora. As épocas de maior movimento é de 10 dezembro a 15 de janeiro, também durante o carnaval e quaresma”, comenta.
Como chegar
Para ir até o Restaurante e Pesque-Pague do Juca é necessário pegar a SC-114 em direção a Otacílio Costa, ao lado esquerdo da via. Do centro de Lages até o local, são apenas 23 km, com duração média de 30 minutos. Com funcionamento de segunda a segunda-feira, o restaurante abre às 8h e vai até As 21h, e o pesque-pague, das 7h às 19h.
Além do estabelecimento do seu Juca, Lages oferece outros lugares para pesca: o Pesque e Pague Furlan, na Rua Emílio Blum, no Bairro Guarujá; o Restaurante Pesque e Pague do Faustão, na Rua Protásio Campos, s/n Restinga Sêca; e o Pesque e Pague do Madruga, na Avenida Hipérides de Sá Ferreira, no Bairro Cruz de Malta.
CLMais
30/12/2019 at 13:41
Obrigada, realmente houve um equívoco, vamos editar a matéria!
Felipe Vanzuita
29/12/2019 at 15:06
A informação de como chegar no pesque e pague têm um equívoco. o pesque e pague do Juca é na SC-114 em direção a Otacílio Costa, e não em direção a Correia Pinto, como a matéria diz.