Variedades

Para ele, customizar é um amor que não tem tamanho

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Caminhoneiro tem centenas peças que customizadas - Foto: Bega Godóy

Luis Fernando Pereira Lemos, de 43 anos, começou a dar vida a um sonho que tinha quando criança. Desde 2000, ele coleciona caminhões e automóveis de médio porte e, há cinco anos, se interessou pela customização de miniaturas. Seu acervo já passa de 500 unidades. Na sua casa, no bairro Santa Maria, os três guarda-roupas existentes não tem só essa utilidade. É lá onde acomoda tanta raridade.

Para costumizar os diferentes modelos de diversas escalas, ele não começa do zero, pois precisa da cabina para transformar ou personalizar seus xodós. Às vezes são simples substituições de uma peça móvel ou acréscimo de um acessório ou outro. Mas há aqueles que merecem mais dedicação e que exigem caça aos itens em ferro-velhos, reciclados, sites, em lojas e em visitas aos colecionadores pelo Brasil, ocasião em que aproveita para realizar as trocas e receber orientação.

O lageano usa diferentes materiais para personalizar cada relíquia, mas os mais frequentes são: resina, cerda de escova de cabelo, palito de picolé e outros itens que nas mãos dele viram opção preciosa de transformação. Ao final de cada trabalho, que leva em média uma semana, a satisfação de ver a obra semelhante a original.

O colecionismo e a customização também proporciona fazer amizades com outros colecionadores e nesse período, Fernando arrumou três “professores”. Os paulistas, Elialdo Veloso de Reginápolis, Wilson Fusaro de Itirapinga e Antonio Oliveira de Ribeirão Preto. “Eles me ensinaram muito”, explica Luis, que é caminhoneiro, e por essa razão, dentre a sua coleção, o xodó é um FNM.

Ele gosta de exibir e compartilhar suas obras. Para isso, criou uma página no Facebbok, a Miniaturas. Nela, o seu hobby pode ser admirado. Planos para o futuro? Sim. Tenciona, quando se aposentar, fabricar miniaturas para comercializar.

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