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Outras paralisações podem voltar a acontecer
A suposta agressão de um paciente a uma médica e uma enfermeira em um posto de saúde em Lages, gerou uma série de manifestações de servidores da área da saúde no município e também da secretária de Saúde, Odila Waldrich. Em função disso, todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município fecharam as portas para o atendimento ao público das 15h30 às 17 horas, na tarde de terça-feira (15).
De acordo com Odila, os casos de agressões aos servidores municipais da Saúde vêm aumentando nos últimos meses, principalmente nas Unidades de Saúde. Segundo ela, toda vez que um profissional da pasta for agredido por um paciente, haverá paralisação dos serviços. No protesto da tarde de terça, todos os servidores permaneceram em seus locais de trabalho, porém, não prestaram atendimento normal até às 17 horas.
Entretanto, é um direito da população o acesso à saúde, principalmente nos bairros mais afastados da área Central. O procurador do Município, Agnelo Miranda, explica que caso ocorram outras agressões e, consequentemente, outros pedidos de paralisações, as mesmas serão analisadas conforme as suas particularidades. Ele ressalta que o município preza pela continuidade do serviço público e o atendimento pleno à população.
Além disso, a segurança dos servidores será reforçada e agressões a funcionários ou qualquer outro tipo de atitude não condizente ao respeito ao profissional, serão tomadas as medidas cabíveis necessárias, como registro criminal da ocorrência.
O posicionamento da Procuradoria entende que o serviço público tem que atender e dar continuidade. Eventuais manifestações por parte de funcionários, têm que ser feitas dentro da legalidade e sempre têm que atender com rigor suas atribuições legais e sempre também atenção especial para qualidade do serviço e bom atendimento. E se, eventualmente, quiserem fazer algum tipo de protesto, sobre o que quer que seja, que seja realizado dentro da legalidade e que jamais venha prejudicar o atendimento ao público.