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Olhares ímpares criam imagens únicas de locais conhecidos

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Foto: Divulgação/Ana Balzan Camargo

Locais clássicos de Lages – e também da Serra Catarinense – têm ganhado uma nova perspectiva sob o olhar de dois amantes da fotografia. Fotógrafos amadores, o analista data center Marlon Sá Molim, e o consultor de trânsito Adailton Camargo, resolveram usar as redes sociais para mostrar seu hobby para o mundo. Como resultado, o número de seguidores e de curtidas crescem a cada dia.

Apesar dos cliques fora do comum e com perspectivas únicas, ambos se consideram amadores porque não fazem da fotografia uma profissão. Desde 2014, Adailton faz registros terrestres, em ângulos pouco retratados de pontos bastante conhecidos, usando apenas o celular ou uma câmera simples. Marlon dá um toque especial às imagens aéreas feitas com drone, há cerca de dois anos.

“Sou consultor de trânsito há 15 anos e a paixão pela fotografia nasceu no Tanque. Certo dia eu estava olhando para o lago e a água ficou muito parada, virou um espelho. Achei tão lindo, que fiz uma foto com o celular mesmo e publiquei na rede social. De lá para cá, não parei mais de publicar meus registros”, lembra Adailton.

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Marlon começou a fotografar alguns anos mais tarde e, com a ajuda do seu drone, encontrou ângulos que oferecem às suas imagens cliques inigualáveis. Analista data center há nove anos, ele conta que as fotos de Adailton foram inspiração para tirar suas imagens de uma pasta no computador e mostrá-las ao mundo.

As primeiras imagens feitas por Marlon que lhes encheram os olhos, foram registros aéreos da Localidade de Santa Terezinha do Salto, no interior de Lages.

“Fotografar surgiu como uma forma de dar um alívio para a mente, encontrar um hobby. Depois que comecei, peguei gosto e fiz fotos que gostei muito. Então, pensei: ‘não posso ficar com isso só para mim, tenho que mostrar para alguém’. Foi assim que criei uma página no Instagram e, mais recentemente, um site onde publico todas as imagens”, conta.

Marlon gosta de fazer fotos mais produzidas e usa programas de computador para tratar as imagens, fazendo com que seu trabalho seja mais artístico. Suas fotos preferidas são aquelas em que a composição da paisagem – urbana ou rural – e do céu – especialmente o pôr-do-sol – completam-se. “Gosto bastante do céu, seja o pôr-do-sol ou quando tá bem nublado, que dá um efeito bem dramático. Com o drone, a melhor hora e a melhor composição acontecem à noite, com as luzes e o céu.”

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Dono de um feeling ímpar, Adailton confia nos seus sentidos e, até hoje, sequer fez cursos profissionalizantes. Por isso, o máximo que faz é corrigir a cor, a saturação ou o brilho de suas fotos, usando programas disponíveis no próprio celular.

“Gosto muito de fazer composições usando elementos da natureza, como pinheiros, árvores, pássaros… Qualquer movimento que represente uma imagem que dê para fazer uma composição bacana, eu ‘tô’ fotografando.”

Apesar de acompanharem o trabalho um do outro e de trocarem ideias pelas redes sociais, Adailton e Marlon ainda não se conheciam pessoalmente. Eles encontraram-se pela primeira vez no dia em que esta entrevista aconteceu.

Outras fotos de Adailton e Marlon

 

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