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O jeito de falar do serrano

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Lages, 28/05/2010, Correio Lageano

 


O jeito de falar do serrano catarinense repete o linguajar regionalista, como ocorre em outros estados brasileiros, com vocabulário original, como o sotaque pausado dos sul-brasileiros.
Quem não conhece, ainda, a maneira de falar da gente da Serra Catarinense fica sabendo por meio do glossário abaixo:

Campiá: procurar
Catrefa: pessoas que não valem nada
Chumaço: conjunto de alguma coisa
Caiêra:  diz-se do que não funciona direito
Bobiá: cometer bobeira
Bombiá: Olhar
Baita: grande
Bagacera: sem valor ou qualidade, pessoa em educação
Aviu: isqueiro
Atorá: cortar
Apinchá; jogar
Alejo: coisa muito boa
Alemoa: loira
De revesgueio: de um tal jeito
De vereda: rápido
Fincá: cravar
Fuque: fusca
Garrão: calcanhar
Ingrupi: enganar
Inozá: amarrar
Inticá: provocar
Intuiado: cheio
Jóssa: coisa
Invaretado: nervoso
intertê: fazer passar o tempo
Impuiá: iludir, lograr.
Táio: corte
Tchuco: bêbado
Tongo: bobo
Trupicá: tropeçar
Vará: passar
Vortiada: passeio
Kakedo: grupo de pessoas ruins
Leitêro: puxa-saco
Lóque: bobo
Luitá: o mesmo que lutar
Paiêro: cigarro de palha
Pescociá: agarrar pelo pescoço
Pestiado: com alguma doença
Pexada: trombada
Pinchá: atirar
Podá: cortar, ultrapassar
Polaca: loura
Pozá: pernoitar
Proziá: conversar
Rabudo: sortudo
Relampiando: trovejando, faisca elétrica
Resbalão: escorregão
Sentá: bater
Sinalêra: semáforo.

 

foto: Susana Küster

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