Essencial
O amor não tem regras
Nem sempre o amor chega em cima de um cavalo-branco, fazendo juras e prometendo um “felizes para sempre”. Cada relacionamento tem a sua história especial, umas acontecem mais cedo, outras tardiamente, afinal, nunca é tarde demais para amar. O amor, enfim, não tem regras.
Nick e Nando
No caso de Nicolle Cruz e Nando Velho foi assim. Ela nunca sonhou em encontrar um príncipe encantado como nos contos de fada, queria achar alguém que a respeitasse, compartilhasse de seus sonhos e construísse uma família. E assim, foi. Há 9 anos, o fotografo profissional Nando convidou Nicolle para fazer um book em uma Caravan azul. Ela já o conhecia de vistas das festas e ensaios que havia feito de algumas conhecidas. Mesmo sem nunca ter feito trabalhos do gênero, aceitou. Depois deste encontro, continuaram conversando por uma rede social, mas foi na Festa Nacional do Pinhão que eles deram o primeiro beijo.
Após um mês, estavam namorando e, desde então, são parceiros de vida e profissional. “Todo mês de junho é especial para a gente, comemoramos o Dia dos Namorados e também nosso aniversário de namoro,” conta ela. Além de namorados, eles também são melhores amigos e noivos. Esse ano será ainda mais especial, pois eles têm um fruto do amor para comemorar junto. A prioridade do casal era ter um bebê e hoje eles têm esse sonho realizado. “Vamos comemorar com a nossa princesinha tão desejada e esperada por nós,” e se declara: “Tenho muita sorte em construir minha família com ele, Deus é muito maravilhoso comigo,” finaliza.
Schirley e Batista
“O amor não tem regras, mas tem que ter uma lingerie de renda.” Esse é o lema de Schirley Pinto, 68 anos. Sua história de amor começou em 1996, aos 45 anos, na época divorciada há aproximadamente 4 anos. No Natal daquele ano, na casa de amigos e familiares, ela reencontrou um antigo colega de trabalho, que não via há mais de 3 anos, Sebastião Batista, na época com 48 anos. E, naquela noite, a troca de olhares entre eles foi diferente. Ela tinha uma filha do primeiro casamento e ele um filho. Em pouco tempo, começaram a namorar.
Moraram um ano em casas separadas, depois um ano na casa dela e depois 13 anos na casa dele. Passaram-se quinze anos de uma vida em comum quando decidiram se unir em matrimônio. O casamento no civil aconteceu em 2011. Ele entrou na cerimônia com a filha dela e ela entrou acompanhada do filho dele. A neta menor de Schirley entrou com as alianças. Foram 60 convidados, pessoas por quem eles têm um carinho todo especial.
Desde o início, a união começou com muita parceria, carinho e força de toda a família. “Foi um relacionamento fácil, temos muitas coisas em comum,” diz ela. “Gostamos de literatura, história, jardinagem, música,de receber a família, amigos e viajar.” O casal sempre guarda uma renda para viagens. Em 1999, em celebração à vida, fizeram o Caminho de Santiago de Compostela, caminharam por 35 dias, 810km.
Uma das lembranças que ela conta com todo amor foi sobre um acontecimento com a neta de 8 anos, que hoje tem 22. Quando ela quis colocar o “vô Batista” na árvore genealógica. “Eu expliquei que o vô não tinha parentesco consanguíneo, ela saiu e voltou em seguida, mostrando o desenho: era uma árvore genealógica com os ancestrais e em uma graminha embaixo da árvore, um girassol bem grande. ‘O vô está aqui, é o vô de coração’, disse ela”.
Sebastião teve câncer em 1997, Schirley teve dois, em 1998 e 2009. Juntos foram força e apoio um para o outro nas situações difíceis. “Somos companheiros. Parceiros em todas as triviais tarefas caseiras: retirar o lixo, cuidar do gato, arrumar a cama, passar roupa, fazer supermercado,” conta.
E desde que começaram a namorar, em 27 de janeiro de 1996, festejam ininterruptamente cada mês, jantando em um lugar bem romântico. Todo dia 12 de junho é especial, neste ano, eles estão comemorando em Bariloche, na Argentina, com neve nas montanhas. “O amor tem que ser cultivado.”
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