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Mulheres reivindicam seus direitos nas ruas de Lages

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Fotos: Andressa Ramos

Logo depois das 9 horas, as ruas do Centro de Lages serviram de palco para a caminhada pela luta aos direitos da mulher. Muitos que assistiam de dentro das lojas estavam curiosos para saber do que se tratava, afinal, faixas, apitos e até uma banda passavam pelas ruas com frases sobre a violência contra a mulher.

A luta da mulher é diária e nada como ter um dia dedicado para debater somente este tema. Em Lages, cidade que está entre os índices com maior violência contra à mulher no país, homens, mulheres, crianças, jovens, adultos e idosos, foram às ruas da cidade para chamar a atenção e fazer com que as pessoas, reflitam, ao menos nesse dia, sobre os direitos das mulheres.

Engana-se quem acredita que o Dia da Mulher, celebrado nesta quinta-feira (8), seja dia de festa. A data deve ser lembrada com foco nas lutas pela igualdade de direitos e pelo fim da violência.

A professora mestre em Educação e coordenadora do Grupo de Pesquisa em Gênero, Educação e Cidadania na América latina (Gecal), Jô Antunes, explica que essa é uma forma de fortalecer o movimento e mostrar que a importância desse debate, além disso, é ocupar um espaço no Centro de Lages.

Belmira Antunes da Cruz, tem 73 anos, há 20 anos é dona do seu próprio negócio. Ela relata que sofreu muito preconceito pelo simples fato de ser mulher e diz que na venda de seus produtos, também sofre preconceito. Sobre a ação na praça do Calçadão João Costa, Belmira diz que é importante para ressaltar sobre o lugar da mulher “que é onde ela quiser”

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