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Moradores do Guarujá querem base da Polícia Militar de volta ao bairro

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Crianças, idosos e adolescentes participaram da manifestação - Fotos: Andressa Ramos

O sol forte não foi impedimento para que Daniele Souza Mendes, de 19 anos, saísse de casa com o filho Antony, de 2 anos, para protestar contra a falta de segurança no Bairro Guarujá, em Lages. Um dos motivos que a levou ir para a rua foi o medo que sua casa seja arrombada, já que a de seu vizinho foi alvo de furto.

Além da jovem mãe que empurrava o carrinho do filho, aproximadamente 50 pessoas participaram da manifestação promovida pela Associação de Moradores. A principal reivindicação é a instalação de uma base fixa da Polícia Militar.

Os moradores se dizem cansados. Uma senhora, que não quis ter a identidade revelada, por medo, conta que quase foi baleada. “Não morri por pouco”. Ela relata que ao olhar pela janela, viu que a vizinha estava sendo assaltada, e ela é o filho saíram de casa para ajudar.

Quando os dois viraram as costas, ouviram o tiro que passou de raspão por eles. Quem mora naquela região não consegue nem programar uma viagem, pois sabe que sua casa está fragilizada, facilitando a ação dos bandidos.

Daniele (esq.) passou protetor, pegou água e saiu para a rua para pedir mais segurança.

Em uma das ruas do bairro, os moradores fizeram um grupo de WhatsApp para comentar sobre a rotina da rua. Observam quem sobe e quem desce a rua, trocam mensagens sobre o perfil das pessoas que são diferentes de seu dia a dia.

Foi numa dessas conversas que uma vizinha, que estava em alerta, viu um homem entrar na casa de outra moradora e, com a atuação da comunidade, conseguiu-se impedir uma ação criminosa.

Durante a caminhada, o presidente da Associação de Moradores do Bairro Guarujá, Luis Borges, parou os moradores para mostrar o terreno onde pode ser instalada a sede da base da PM.

Entre gritos de: “queremos de volta a base da Polícia Militar” e “mais segurança para o Bairro Guarujá”, a população encontrou uma forma de chamar atenção e mostrar a fragilidade da segurança naquela região.

A Polícia Militar acompanhou a manifestação, mas não se posicionou quanto à possibilidade de instalação de uma base no bairro.

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