Economia e Negócios
Lojistas apostam em aumento de 5% nas vendas
O Dia dos Pais é uma das datas comemorativas que movimenta o comércio. Época em que diversos segmentos têm aumentos nas vendas, tais como: vestuário, calçados, perfumaria, eletroeletrônicos, artigos esportivos, livros, entre outros. Lojistas apostam em um aumento de 5% nas vendas.
A Federação de Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomércio) prepara uma pesquisa com o objetivo de captar a percepção, as estratégias e as tendências a serem adotadas pelos empresários do comércio varejista de Santa Catarina com vistas a aproveitar o ambiente de negócios gerado pela data.
O Dia dos Pais, acontece no segundo domingo de agosto e sempre coincide com as liquidações de artigos de inverno, o que contribui com as oportunidades de compras com preços mais acessíveis.
No Centro de Lages, algumas lojas já oferecem desconto de até 50%. A expectativa dos comerciantes, é que as vendas para o Dia dos Pais, celebrado no dia 12 de agosto, aumentem a partir do início do mês, quando a maior parte dos consumidores terão recebido seus pagamentos.
Para os lojistas, ainda é cedo para avaliar o movimento, visto que faltam aproximadamente 20 dias para a data e a maioria dos consumidores sempre deixam para fazer as compras em cima da hora.
Expectativa
Arnoldo Fernandes da Lojas VF do Calçadão, aposta num crescimento de pelo menos 5% na vendas em relação a 2017. “Alguns clientes já anteciparam as compras. Porém a maioria deixa para os últimos dias” enfatiza.
O lojista explica que entre os itens mais procurados pelos e filhos e esposas, destacam-se camisas, jaquetas e calçados confortáveis para presentear os pais. Além disso, a loja está com promoções de 20% a 50% para pagamentos à vista ou no cartão. Também oferece o parcelamento de até seis vezes.
Segundo o diretor executivo da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Lages, Jonathan Roberto da Silva, embora o mês de junho tenha registrado um saldo negativo de 2,6% em relação a 2017, em decorrência da paralisação dos caminhoneiros, a expectativa é que com o Dia dos Pais, que coincide com as promoções de inverno, melhore o movimento no comércio lageano. “No ano passado as vendas foram positivas para a data. Cada consumidor gastou em média R$ 135,15 com os presentes,” disse.
Queda nas vendas em junho
A paralisação dos caminhoneiros teve impactos no volume de vendas e na receita no mês de maio em Santa Catarina, conforme aponta a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), realizada pelo IBGE. O comércio varejista restrito catarinense apresentou queda de 4,2% em relação a abril, o maior recuo nesta comparação desde junho de 2015 (-4,6%). A receita nominal também caiu 2,5%.
O Estado teve o pior resultado do país na passagem de abril para maio, empatado com Rondônia. De acordo com sondagem realizada pela Fecomércio-SC, a paralisação afetou quase 80% dos empresários em Santa Catarina.
Se comparado a maio de 2017, o varejo em Santa Catarina registrou alta de 6,1% no volume de vendas e de 9,2% na receita. Os segmentos mais prejudicados no período foram o de equipamentos de escritório e material de informática (-23,2%); eletrodomésticos (-14,1%), combustíveis e lubrificantes e material de construção (-7,7%). Por outro lado, hipermercados e supermercados mantém índices favoráveis, com alta de 19,6% na comparação com maio de 2017.
Apesar do resultado pontual negativo, o indicador de tendência (acumulado de 12 meses) mostra variação de 12,2% nas vendas em maio, equilibrado ao percentual registrado no mês anterior (12,7%). O volume está há 15 meses no positivo, oito meses seguidos acima dos 10%. A receita cresceu 11,5% no mês, equilibrado com abril (11,7%). Já no comércio varejista ampliado, que leva em consideração o varejo de material de construção e veículos, a variação foi positiva em 15,3% e 14,6%, respectivamente.
Varejo brasileiro
O comércio varejista brasileiro registrou alta de 2,7% no volume de vendas e de 4,1% na receita, em relação ao mesmo mês do ano passado. Já no acumulado de 12 meses, o resultado do volume de vendas fechou com alta de 3,7% e a receita nominal atingiu 3,1%.
Fonte: Fecomércio-SC