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Lageano é destaque na natação

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Kauan treina na piscina do Clube Caça e Tiro

De braçada em braçada, o nadador Kauan Eduardo da Silva Matias, 13 anos, constrói sua história e avança em busca do sonho de se tornar um atleta olímpico. O caminho, evidentemente, é longo, mas se depender do desempenho, dedicação, empenho e força de vontade, logo estará lá. Aos 13 anos, o jovem tem se destacado na natação, na categoria infantil, e chamado a atenção.

Só nos últimos 30 dias, ele faturou oito medalhas. Duas delas vieram na última edição da Olimpíada Estudantil (Olesc), quando conquistou dois ouros, nos 50m e 100m peito. Mas o título mais importante veio antes disso: foi no Campeonato Brasileiro, em Vitória (ES), onde sagrou-se como o segundo melhor nadador do país nos 100m peito. Isto é, Kauan é hoje o segundo melhor nadador do país em sua categoria.

O lageano também conquistou três medalhas no Estadual, sendo dois ouros e uma prata. De quebra, fixou o recorde estadual no 100m peito. O nado peito, aliás, é a especialidade dele. Também ganhou outros dois títulos nos Jogos Escolares da Juventude, que aconteceram em Natal (RN).

Kauan faz parte da equipe de natação do Clube Caça e Tiro. Ele começou a nadar com nove anos, incentivado pela mãe. A rotina de treino é puxada. Estudante do 8º ano da Escola Estadual Flordoardo Cabral, ele treina de segunda a sábado, seis horas por dia e, além disso, pratica musculação e pilates. “Consigo conciliar os estudos com a natação. É difícil quando tem prova, aí, tenho de dormir mais tarde para estudar”, conta.

Inspirado no nadador norte-americano Adam Peaty, o jovem lageano acumula grande número de títulos. “Já conquistei de 70 a 80 medalhas, a maioria em campeonatos estaduais”, lembra. “Acho que minha dedicação e vontade de vencer é que estão fazendo a diferença”, avalia o lageano, que sonha em conquistar uma medalha olímpica.

Kauan é treinado pelos professores Vander Gonsales, da equipe do Caça e Tiro, e Marcel França, da Academia Winner. Vander diz que a parte física é o principal diferencial do atleta, que tem cerca de 1,73m, uma altura incompatível com a idade dele.

“Ele já é uma realidade na categoria infantil, é dedicado, tem uma composição física diferenciada e boa técnica. Se vai explodir no esporte, depende do que vai acontecer de agora em diante”, finaliza Vander.

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