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Lageano deve gastar em média R$ 181 com presente de Páscoa

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Foto: Patrícia Vieira

A Páscoa é considerada pelos lojistas um período de intensificação do movimento comercial, principalmente na busca por chocolates. Os consumidores lageanos estão cautelosos para comprar. Mesmo assim, os lojistas projetam um aumento nas vendas. O Magazine Luiza, por exemplo, está focado, principalmente, na venda de produtos dos setores de eletroeletrônicos, móveis, eletroportáteis e utilidades doméstica.

De acordo com os vendedores da loja, em época de datas específicas sempre tem aumento considerável no movimento e nas vendas. Embora se tenha a tradição de se presentear com chocolates, percebe-se que muitas pessoas optam por dar de presente um bem durável, como celular, por exemplo.

De acordo com a pesquisa de intenção de consumo realizada pela Federação do Comércio de Santa Catarina (Fecomércio), em Lages, o valor previsto para ser destinado aos presentes de Páscoa aumentou significativamente em relação a 2017, e chega a R$181,38, enquanto no ano passado foi de R$ 136,36. Já o gasto médio para o Estado, indicado pela pesquisa, é de R$ 157,69, valor abaixo do que no ano passado, quando foi de R$ 163,09.

O estudo também aponta a escolha dos catarinenses, principalmente, por chocolates industrializados – ovos de Páscoa, 46,5% ou chocolates em barra, 33,7%.

Ovos estão menores e mais caros

Levantamento do Procon de Lages aponta que a barra de chocolate da marca Lacta apresentou o maior aumento. O quilo passou de R$ 39,20 para R$ 49,19, uma variação de 25,48%. A menor variação de preço foi diagnosticada na barra de chocolate Garoto. Em 2017, era R$ 40,80 o quilo e passou para R$ 38,60 nesta pesquisa, um decréscimo de 5,69%.

Além do preço dos chocolates, outra situação que chama atenção dos consumidores é em relação à redução do tamanho dos ovos. Basta um olhar rápido nas prateleiras de lojas e supermercados, que já se percebe que os ovos e as barras de chocolate diminuíram. Embora a prática, na maioria das vezes, não seja ilegal, pode ser considerada uma forma de aumentar o preço sem que o consumidor perceba.

De acordo com a lei, a diminuição da quantidade do produto precisa ser informada na embalagem de maneira clara, por, pelo menos, três meses. Conforme o Procon de Lages, foi constatado que a barra está diminuindo ao longo do tempo. A padrão já chegou a 200 gramas e, atualmente estão com 100 gramas. ou 135 gramas.