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Kits de aço não têm previsão de chegada

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Ponte de madeira entre os bairros Petrópolis e Gralha Azul será uma das reformadas com aço - Foto: Susana Küster

Após 28 anos, a Ponte Hercílio Luz, em Florianópolis, foi reaberta e, além de trazer benefícios para a capital, a ponte matriz deixará sua marca em 16 cidades de Santa Catarina.  Os ferros que auxiliaram na sustentação da Ponte Hercílio Luz durante a sua restauração serão utilizados em outras 531 pontes. Garantindo a mobilidade em centenas de comunidades no interior de Santa Catarina, incluindo Lages.

O projeto prevê o reaproveitamento de mais de mil toneladas de aço divididos em kits. O aço passa por tratamento que garante a durabilidade das pontes. Os kits serão usados para substituir antigas estruturas de madeira ou travessias de rios sobre tubulações, que estão em situação precária. 

Conforme a assessoria de imprensa da Defesa Civil Estadual, a Prefeitura de Lages fez o pedido de 38 pontes. Os locais ainda serão avaliados pelos técnicos da Defesa Civil Estadual; depois da assinatura do termo de compromisso, a Prefeitura fará a construção das cabeceiras, apenas, então, as estruturas serão liberadas para montagem. 

A engenheira ambiental e agente da Defesa Civil, Roberta Machado explica que apenas sete das 38 pontes foram vistoriadas e já possuem cabeceiras: Duas pontes do Bairro Caroba, Bairro Petrópolis, Bairro Guarujá, Bairro CDL, Localidade Lambedor e Localidade Boqueirão. “Escolhemos essas sete, por que são as que estão em pior estado. A ponte do Bairro Petrópolis está horrível e ali tem um grande fluxo de veículos”, comenta. 

Ela explica, também, que os 38 kits de aço solicitados para Lages não tem previsão de chegada, e o prazo para a conclusão das obras de todas as pontes ainda não foi estabelecido. 

Na região da Associação dos Municípios da Região Serrana (Amures), a maioria fez a solicitação por meio de ofício. O coordenador-regional da Defesa Civil, Marcelo Minussi, já vistoriou cinco municípios: Urubici, Rio Rufino, Bom Jardim da Serra e Capão Alto.

A montagem das pontes metálicas é realizada pelo consórcio RMG e Teixeira Duarte, vencedora da licitação e que também é responsável pela reforma do cartão postal na Capital catarinense.

Requisitos

As primeiras pontes metálicas serão entregues a partir deste mês, logo que a prefeitura de cada município concluir as cabeceiras e o pilar central, se houver necessidade, e o tabuleiro de concreto para a pista de rolamento. Pois estas são as contrapartidas de cada cidade, além de se responsabilizarem pelo transporte do kit de Florianópolis até o local de montagem.

Outra exigência feita aos municípios, refere-se à elevação da cota de cheia de cada rio, ou seja, deve ser construída mais alta possível, para evitar o transbordo e a destruição em casos de fortes chuvas. Cada ponte terá capacidade para suportar 45 toneladas. A região fez pedidos de diversos tamanhos, que variam entre 5 metros e 14 metros.

Após a conclusão da obra, a pintura também cabe a cada município fazer. As solicitações estão sendo avaliadas pela coordenadoria estadual para o deferimento ou não. 

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