Geral
Hospital Tereza Ramos passa por mudanças
A nova diretora do Hospital Tereza Ramos (HTR), Andréia Berto, está implementando mudanças no atendimento e nas regras internas da unidade. A mudança que está causando mais polêmica é o fechamento do 5º andar, com 13 leitos, que recebia pacientes com doenças infectocontagiosas ou que precisavam de afastamento dos demais. Estes pacientes serão distribuídos em quartos de isolamento, a serem dispostos nos outros andares.
O fechamento do último andar é porque, segundo a diretora da subsede do Sindicato da Saúde de Santa Catarina, Evanise Simon, faltam funcionários. “Vamos ver na prática se todas essas mudanças vão funcionar. Caso o servidor tenha seus direitos violados, o sindicato vai agir.” Através de nota, o governo de SC justifica que tudo ocorre para economizar recursos.
Outra mudança prevista pela nova administração do hospital é transformar as alas em mistas, ou seja, homens e mulheres ocuparão os mesmos andares, mas não os mesmos quartos. Além disso, a Ala Portinari passará a receber pacientes obstétricos para dar conta da demanda que vem do Centro Obstétrico ou de alguma emergência nesta área.
Para não faltar leitos, devido ao fechamento do 5º andar, serão colocadas mais camas nos quartos. A diretora nos informou que seguirá a lei, que estabelece os limites de espaços nos quartos. Outra exigência é a de que os funcionários usem uniforme, crachá, cabelo preso e que não façam horas excedentes de trabalho, caso não sejam autorizadas pela administração.
As novas medidas influenciam até na alimentação. O café será suspenso para os funcionários, será mantido somente o almoço e o jantar para quem trabalha 12 horas. Os acompanhantes de pacientes com idade acima de 60 anos continuam com autorização para fazer as refeições, mas sem direito ao café (manhã e tarde). Os funcionários também não poderão pegar alimentos do refeitório e levar para o setor.
Posicionamento
Através de nota, a direção do Hospital Tereza Ramos informa que vem realizando estudos internos com o foco na otimização de recursos humanos, físicos e estruturais. Tais ações refletem em redimensionamento do quadro funcional, manutenção e melhoria da qualidade assistencial prestada e manutenção dos leitos. Segundo o comunicado, as mudanças são somente uma reorganização, ou seja, a unidade continua com o mesmo número de leitos.
Pingback: VÍDEO MOSTRA 5° ANDAR VAZIO NO HTR. VAI VIRAR HOTEL? | Milton Barão