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Feirinha movimenta os artesãos locais

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Mostrar o que Lages tem de melhor na arte. Este é um dos objetivos da Feirinha de Artes e Artesanato, que é realizada uma vez por mês na Praça Joca Neves, no Centro da cidade. Ontem, aconteceu a última edição de 2018. O evento contou com mais de 20 expositores.

Organizada pela Associação de Arte e Cultura Circula-Dô de Lages, a Feirinha acontece desde o ano passado. Reúne artesãos de Lages que expõem os mais diversos produtos, como tricô, crochê, sebo, brechó, artesanato em madeira, dentre outros.

Segundo o produtor cultural do evento, Márcio Machado, dentre outros objetivos, a feira tem como principal foco reunir os amigos, além fazer da praça um espaço de lazer e arte. “As pessoas têm o costume trazer o banco e o chimarrão, para a aproveitar a praça”, disse, salientando que o evento vem crescendo a cada edição.

Outro aspecto interessante da Feirinha diz respeito ao seu aspecto econômico e social. O evento, que promove a economia solidária, é responsável por cerca de 50% da renda mensal dos expositores, conforme Márcio, sendo uma importante alternativa de renda para as famílias.

O feirante Antônio Gilmar de Liz Rosa, de 43 anos, vende objetos feitos de vime, como cestas utilitárias e materiais para decoração. “Aprendi fazer as peças com o meu pai. A matéria-prima é produzida pelo meu irmão que mora em Bocaina do Sul”, explicou ele, que mora no Bairro São Pedro.

Paralelamente à venda dos produtos artesanais, a Feirinha contou com uma programação artística e cultural, como a apresentação do espetáculo “Chapeuzinho Vermelho”, dentre outros.

 

 

Também ontem, aconteceu a edição de Natal do Brique do Sesc, no Centro Cultural Vidal Ramos, no Centro da cidade. O projeto tem o intuito de oferecer um espaço de troca e valorização da cultura local, além de promover o desenvolvimento profissional e geração de renda dos expositores envolvidos.

Gabriela Merkle, filha da artesã Margareth Merkle, foi uma das expositoras. “Estou aqui auxiliando minha mãe que tinha um compromisso e não pôde vir”, disse a jovem que, dentre os objetos, vendia artesanatos que retratam as paisagens de Lages.

 

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