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Exportação de madeira e maçã atrasa devido a greve
Aproximadamente 20 mil toneladas de maçã estão paradas em Santa Catarina, devido a greve dos caminhoneiros em todo o País. As frutas ficam armazenadas em caminhões câmara fria e não tem possibilidade de estragar. Na exportação, o problema é que os produtos não chegam aos portos e então, não podem ser enviados.
O presidente da Associação Brasileira de Produtores de Maçã, Pierre Nicolas, explica que a falta de insumos também é um problema, já que não chegam às indústrias embalagens. Mesmo que a fruta não estrague, os produtores acabam perdendo uma semana de faturamento, já que recebem de acordo com as vendas das frutas.
A questão do preço também preocupa Pierre. No começo do mês, os produtores realizaram uma manifestação contra os baixos preços pagos pela fruta. Quando a greve terminar, terá muita maçã para a venda e o preço a ser pago pelo produto, pode cair ainda mais.
No setor da madeira, os caminhões com matéria prima também estão parados. Como é um setor que trabalha muito com a exportação, os embarques estão sendo cancelados e o custo é muito alto para a indústria. O vice-presidente da Fiesc, Israel Marcon, explica que os caminhões não conseguem chegar até os portos e as empresas já estão precisando abrir espaço para estocar a madeira. “Estamos sofrendo muito com a paralisação, está um caos para o setor”, destacou o empresário.